- 11 Mai 2023, 15:59
#115538
A Constituição afirma que todos são iguais perante a lei. Todavia, contrariando essa garantia, povos tradicionais são submetidos à desvalorização, deturpando o ideal igualitário da nação e deixando esses indivíduos à margem social. É preciso, logo, analisar as causas dessa questão: a inoperância estatal e a disfunção educativa.
Nesse sentido, tem-se de problematizar a negligência governamental. Isso porque o Estado, geralmente, não ajuda no combate à depreciação das comunidades originárias, gerando desproteção às terras devido à invasão ilegal de terras. A cantora Billie Eilish diz que os políticos ignoram os problemas sociais. De fato, ela possui razão, visto que, por priorizarem o investimento em áreas mais lucrativas - agronegócio, por exemplo -, os governantes, muitas vezes, não investem em ações capazes de lutar contra a desvalorização de povos tradicionais, como a fiscalização e o mapeamento de terras originárias. Em efeito, ao não se ter um amparo ideal ao território dos povos em questão, o acontecimento de invasões fica mais frequente, já que muitas corporações exploram os recursos das terras por visar à proficuidade, de forma a suscitar complicações aos indígenas, que, ao perderem seu território, perdem recursos naturais fundamentais à sua sobrevivência, como a água e os animais.~
Ademais, o descuido educacional fortalece o empecilho. Tal culpabilização é válida pois as escolas, usualmente, não ensinam aos alunos sobre a importância de se respeitar um sujeito tradicional, causando preconceito contra esses povos. Murilo Gun afirma que os colégios apreciam, apenas, o vestibular. O palestrante está correto, dado que as instituições de ensino, às vezes, não oferecem aulas e projetos associados à essencialidade de se valorizar os povos originários por focarem, demasiadamente, conteúdos relacionados a exames universitários, como física quântica e fórmula de Bhaskara. Por conseguinte, os estudantes, acríticos diante da omissão instrutiva, tendem a seguir comportamentos estereotipados e moldados à base eurocentrista ao constatarem, por exemplo, um indígena, tratando-o como “selvagem” e “primitivo” em virtude de sua etnia, o que ocasiona uma marginalização gradativa desses indivíduos devido à forma que são enxergados pela população, sendo rejeitados em entrevistas de emprego e sofrendo com a exiguidade de representação política.
Portanto, a fim de lutar a favor da valorização das comunidades tradicionais, o Poder Executivo deve, por meio de conciliação entre o Ministério da Educação e o Ministério da Infraestrutura - órgãos responsáveis, respectivamente, pelo ensino e pela estruturação citadina do país -, mapear e fiscalizar as demarcações de terras indígenas, além de ressaltar a importância do respeito para com os povos situacionais.
Nesse sentido, tem-se de problematizar a negligência governamental. Isso porque o Estado, geralmente, não ajuda no combate à depreciação das comunidades originárias, gerando desproteção às terras devido à invasão ilegal de terras. A cantora Billie Eilish diz que os políticos ignoram os problemas sociais. De fato, ela possui razão, visto que, por priorizarem o investimento em áreas mais lucrativas - agronegócio, por exemplo -, os governantes, muitas vezes, não investem em ações capazes de lutar contra a desvalorização de povos tradicionais, como a fiscalização e o mapeamento de terras originárias. Em efeito, ao não se ter um amparo ideal ao território dos povos em questão, o acontecimento de invasões fica mais frequente, já que muitas corporações exploram os recursos das terras por visar à proficuidade, de forma a suscitar complicações aos indígenas, que, ao perderem seu território, perdem recursos naturais fundamentais à sua sobrevivência, como a água e os animais.~
Ademais, o descuido educacional fortalece o empecilho. Tal culpabilização é válida pois as escolas, usualmente, não ensinam aos alunos sobre a importância de se respeitar um sujeito tradicional, causando preconceito contra esses povos. Murilo Gun afirma que os colégios apreciam, apenas, o vestibular. O palestrante está correto, dado que as instituições de ensino, às vezes, não oferecem aulas e projetos associados à essencialidade de se valorizar os povos originários por focarem, demasiadamente, conteúdos relacionados a exames universitários, como física quântica e fórmula de Bhaskara. Por conseguinte, os estudantes, acríticos diante da omissão instrutiva, tendem a seguir comportamentos estereotipados e moldados à base eurocentrista ao constatarem, por exemplo, um indígena, tratando-o como “selvagem” e “primitivo” em virtude de sua etnia, o que ocasiona uma marginalização gradativa desses indivíduos devido à forma que são enxergados pela população, sendo rejeitados em entrevistas de emprego e sofrendo com a exiguidade de representação política.
Portanto, a fim de lutar a favor da valorização das comunidades tradicionais, o Poder Executivo deve, por meio de conciliação entre o Ministério da Educação e o Ministério da Infraestrutura - órgãos responsáveis, respectivamente, pelo ensino e pela estruturação citadina do país -, mapear e fiscalizar as demarcações de terras indígenas, além de ressaltar a importância do respeito para com os povos situacionais.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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