No período da colonização, ocorreram diversos episódios que culminaram na descriminação dos povos tradicionais do Brasil. Época marcada por invasão e posse. Com base nos dados, podemos afirmar que as terras e seus povos ficaram desprotegidos e não puderam exercer suas atividades. Definir leis e projetos para o melhor desenvolvimento e respeito aos povos tradicionais do Brasil seria de grande zelo.

Um dos grandes desafios dos tradicionais é a proteção de suas terras. Com o aumento da agropecuária e do agronegócio muitos ficaram sem moradia e suas atividades foram ceifadas. O desmatamento para a produção do agronegócio prejudicou pescadores e quebradeiras de coco babaçu, por exemplo. Isso se deu ao fato porque a poluíção nos rios e a falta de plantas prejudicou o meio climático e o ambiente. Um bom meio de recuperação de terras seriam propostas e leis que protegessem as terras dos indígenas e povos tradicionais do Brasil.

Juntamente, podemos análisar como desafio as atividades feitas por estes povos. Ainda hoje, existe uma descriminação por parte da população do Brasil em relação aos povos tradicionais, como por exemplo os povos de terreiro que são descriminalizados e chamados pejorativamente de "macumbeiros". Quilombolas, Povos de Terreiro e Ciganos são vetados de exercerem suas atividades em alguns locais e isso acontece pela falta de informação e preconceito enraizado pelos brasileiros. A conscientização e informação a população brasileira sobre os povos tradicionais do Brasil seria importante para a descriminação dos mesmos.

Dessa forma, deveriam ser tomadas algumas atitudes em relação ao desmatamento, posse das terras e conscientização sobre os povos tradicionais do Brasil. Leis de valorização ás terras e contra o desmatamento devem ser melhor exercida pelos governamentais e responsáveis. Com isso, melhoraria a pesca exercida pelos pescadores artesanais e apanhadores de flores sempre-vivas, fora a moradia desses povos que não seriam tomadas. Já na descriminação desses povos, devem ser criados saraus, projetos em escolas, projetos municipais e estaduais e até mesmo transmissões em redes sociais para melhor conscientização e informação sobre os povos tradicionais, que seriam feito por órgãos governamentais e a própria população brasileira. Fazendo isso, o preconceito enraizado poderia ser diminuído e os povos se sentiriam mais seguros.