A primeira fase do Romantismo brasileiro, mostra diversas obras literárias que retratam a valorização do povo brasileiro, sobretudo os povos indígenas. Paralelamente a isso, apesar desse caráter ufanista, presente principalmente nas obras de “Iracema” e “Ubirajara”, observa-se que nos dias de hoje essa característica de valorização desses povos torna-se um desafio, uma vez que há um preconceito por parte da população em reconhecer e valorizar a cultura tradicional e a negligência e falta de incentivo do Estado a valorização dos povos locais. Assim, medidas devem ser tomadas para que esses desafios sejam sanados.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que o passado brasileiro, sobre o contexto de escravidão, corrobora para o preconceito da população sobre os povos africanos. Dessa forma, ocorre uma perceptível falta de reconhecimento das pessoas sobre essa comunidade tradicional brasileira. Logo, nota-se que a desvalorização cultura desse povo é um reflexo de uma sociedade carente de informações básicas sobre o próprio passado, fazendo-se necessário tomar alternativas para combater essa problemática.
Ademais, a negligência estatal perante a esse assunto, colabora para a desvalorização das comunidades tradicionais. Pois, devido a falta de valorização desses povos, a população brasileira acaba de certa forma, não tendo acesso a esses povos e culturas. Assim sendo, caminhos devem ser encontrados para que haja uma maior valorização tanto dos povos africanos e indígenas quanto da cultura dos mesmos.
Portanto, a partir do exposto, observa-se que há grandes desafios para a valorização desses povos, então propostas devem ser feitas, a fim de solucioná-las. Para isso, cabe ao Governo junto a órgãos independentes como associações culturais, implementar projetos que valorizem a cultura, por meio de palestras e excursões que levem a população a conhecer as comunidades tradicionais e entender melhor sobre elas. Para assim, termos uma sociedade mais valorizada como as descritas no Romantismo brasileiro.