A invisibilidade de comunidades e povos tradicionais originários do Brasil é um descaso de muitas décadas atrás. Citando a obra de Gilberto Dimenstein, "O Cidadão de Papel", é clara a pobre execução dos direitos de tal minoria, sendo constados apenas no papel. Com isso, os desafios dessas comunidades se devem a ignorância do governo e aos preconceitos e obstáculos moldados pela sociedade.
Primeiramente, discutindo sobre o apagamento da população tradicional no país, é importante analisar a sua história de participação. O silenciamento das vozes indígenas e quilombolas segue desde da colonização iniciada no século XV, e até os dias de hoje. Como na falta de representatividade na Câmara dos Deputados, onde apenas uma voz de mulher indígena pode ser ouvida, ou também na falta de representatividade negra feminina em cargos empresariais altos. Tais pequenas "integrações" se tronaram possíveis a menos de um século atrás, para povos existentes antes do século XVI.
Ademais, na sociedade a banalização das minorias invisíveis, e a constante assimilação com preconceitos enraizados, dificulta o crescimento do povo tradicionais dentro das camadas sociais brasileiras. Falta de estudos e oportunidades de emprego também auxiliam no esquecimento dessas comunidades. O egoísmo de uma sociedade fechada impede o crescimento de um grupo "novo".
Em conclusão, a intervenção do Governo através de conjuntos de leis favorecendo as necessidades dos povos tracionais, e a criação de uma reparação histórica de preconceitos na sociedade brasileira, podem tornar os povos esquecidos, valorizados e com menos desafio de crescimento social.