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Por DaviCarlin
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#128008
Segundo o insigne escritor brasileiro Gilberto Dimenstein, em sua aclamada obra "O Cidadão de Papel", os direitos registrados nos documentos nacionais não são plenamente efetivados na prática, limitando-se aos papéis. Nesse sentido, a ideia desenvolvida por Dimenstein pode ser atribuída ao Brasil hodierno, em que as potenciais benesses das normas constitucionais se restringem ao plano teórico por conta da dificuldade na valorização de comunidades e povos tradicionais. Entende-se, pois, que esse quadro adverso possui como causas a omissão estatal e antigos pensamentos presentes na sociedade.

Diante desse cenário, é válido destacar, antes de tudo, que a negligência do Estado potencializa o problema. Isso posto, Émile Durkheim, renomado sociólogo francês, afirma que é dever do Estado gerenciar questões relacionadas ao progresso coletivo. O ideal de Durkheim, todavia, destoa da realidade, fato atribuído à quantidade irrisória, especialmente por parte do Governo Federal, de políticas que objetivam dar dignidade a esses povos, como leis que garantam verba para esses povos. Logo, observa-se que a máquina pública fere os princípios pontuados por Durkheim, atuando, assim, displicentemente.

Observa-se, além disso, que antigos pensamentos acerca da valorização de comunidades e povos tradicionais representam um entrave na resolução do dilema. Sob esse viés, para o sociólogo brasileiro Betinho, a sociedade alcançará somente completo desenvolvimento quando afirmar alguns pontos cruciais, como a igualdade. Contudo, a máxima do autor não é concretizada na realidade, visto que a maioria da sociedade apresenta uma visão arcaica acerca dos povos originários: Vistos como selvagens e não civilizados. Esse antigo pensamento, portanto, corrobora a intensificação da problemática discutida e necessita, urgentemente, ser combatido.

Destarte, depreende-se que o preconceito aos povos originários deve ser amenizada. Assim, o Governo Federalem parceria com o Ministério da Educação - responsável por promover o acesso à educação na sociedade - deve realizar palestras de conscientização semanais nas escolas por meio de parcerias com as secretarias estaduais e municipais de educação. As palestras devem ser realizadas com o intuito de promover a importância desses povos e, gradativamente, erradicar antigos pensamentos que inviabilizam o reconhecimento desses povos na sociedade. Com efeito, poder-se-á observar a concretização das normas constitucionais fora dos papéis, contrariando, portanto, o ideal desenvolvido por Dimenstein.
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