O filósofo Thomas More em sua obra "Utopia" apresenta uma sociedade perfeita, a qual é caracterizada pela ausência de mazelas sociais. No entanto , ao se analisar a conjuntura brasileira, vê-se um oposto ao texto sobredito, já que os desafios para a valorização da herança africana compromete a harmonia coletiva. Diante disso, tem se um problema fomentado não só pela negligência governamental mas também pelo racismo estrutural .
Sob esse viés, aponta-se como fator dominante a negligência por parte do governo. O filósofo alemão Karl Marx criticava o governo burguês, que em sua visão, servia apenas aos interesses da classe dominante, negligenciando a maioria das população. Sendo assim, o governo se mostra Argel em relação a valorização da herança de africana no Brasil, de modo que a cultura e costumes dos povos africanos são esquecidos ou marginalizados por falta de conhecimento.
Outrossim, é cabível que que para Hannah Arendt, " A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos ". Isso não acontece na prática ,pois se percebe o racismo estrutural . Então , nota-se que a parcela marginalizada enfrenta grandes dificuldades em relação a valorização da herança africana. Nesse viés, são alvos de indiferença padecendo ao seu direito a igualdade.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro . Portanto, cabe ao Estado - cuja função principal é a proteção aos direitos dos seus cidadãos - a implementação de mudanças no sistema eleitoral , por meio de políticas públicas. Para assim, combater a os desafios para a valorização da herança africana , melhorando e conscientizando a população da importância da cultura africana para o Brasil.