Segundo o filósofo Platão, a educação é a arma mais poderosa para moldar a alma. Nesse prisma filosófico, no Brasil atual, os desafios para a valorização dos profissionais da educação ainda é um problema da atualidade, tendo em vista o número exorbitante de professores protestando por uma melhor condição de trabalho. Diante disso, essa questão é oriunda da negligência governamental, que acaba gerando a falta de infraestrutura adequada.
Em primeiro plano, percebe-se uma falta de medidas governamentais na resolução da questão. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir os serviços necessários para o bem da população. No entanto, percebe-se que essa ideia não é efetivada, uma vez que o problema se mostra alarmante, e o poder estatal, muitas vezes, mostra-se negligente ao não oferecer um ambiente digno de trabalho, material didático de bom estado e um salário digno para esse grupo tão importante. Ao não oferecer isso, eles comprometem a qualidade do ensino. Ademais, é fundamental ressaltar que a falta de infraestrutura adequada acaba dificultando ainda mais a vida desses profissionais. Na animação americana "Klaus", conhecemos a professora Alva, que é mandada para uma escola sem estrutura que os alunos não querem frequentar, fazendo ela ter que desistir da ideia de lecionar. De maneira semelhante, a falta de infraestrutura faz com que os alunos não tenham prazer em prestar atenção ou até mesmo frequentar as aulas, desvalorizando o professor que está lá na frente tentando ensinar.
Portanto, é necessária a criação de novas medidas para a valorização dos profissionais da educação. Logo cabe ao governo federal,— responsável por executar as leis—, a criação de projetos que tenham como foco dar condições de trabalho mais dignas para os profissionais por meio de leis governamentais. Desse modo, criando uma sociedade mais digna.