"Durante a pandemia do COVID-19, ocorrida no ano de 2020, toda população mundial adaptou-se às tecnologias para aprendizagem e comunicação em decorrência ao isolamento social". Como consequência de tal adaptação, o uso das tecnologias tornou-se um meio alternativo para o ensino. Mas ainda há falhas, uma vez que a desigualdade social e a insegurança virtual configuram as maiores problemáticas desse pretensioso cenário.
Em primeira análise, vale destacar a desigualdade social como uma das principais problemática, tendo como motivo o grande desemprego no Brasil, de acordo com a Record News mais de 5 milhões de brasileiros estão desempregados, o que resulta na falta de acessibilidade a dispositivos eletrônicos e as novas tecnologias, obtendo uma grande parcela de pessoas isoladas das mídias sociais. Devido a essa falta de acessibilidade, o país enfrentou altas taxas de evasão escolar durante a pandemia, já que muito alunos não tinham acesso a Internet e não tinham acesso às plataformas digitais de ensino.
Ademais, vale ressaltar a insegurança digital que vem crescendo cada vez mais. Com a chegada das redes sociais, os usuários ficam expostos e vulneráveis a roubo de dados, Fake News e a golpes virtuais. No ano de 2023 o aplicativo Douliguo foi acusado de vazar dados de seus usuários, oque gerou pânico nas redes sociais. De acordo com o G1 mais de 5 vítimas de golpe virtual, cometeram suicídio em suas casas. Fatos como esses tornam a Internet nociva aos cidadãos, gerando uma grande evasão virtual por parte da população.
Com o intuito de minimizar ou erradicar os desafios para alcançar a inclusão digital no Brasil o Governo federal juntamente com o Comitê das destrizes de segurança virtual devem promover um projeto de inclusão social para combater as altas taxas de desemprego e novas leis contra crimes virtuais, conscientização nas escolas e em praças públicas, construindo assim uma comunidade mais forte e inclusiva