- 08 Jul 2024, 10:15
#131111
Segundo a Constituição Cidadã,assim conhecida por ser concebida no período de redemocratização, homens e mulheres são iguais em direitos e deveres. No entanto, tal direito não é efetivo no corpo social uma vez que o trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil ainda é invisibilizado. Com efeito, é relevante discutir sobre a omissão estatal bem como a inércia escolar.
Diante desse cenário, a negligência do estado é um dos principais contribuintes para o agravamento do panorama hodierno. Nesse sentido, nota-se um comportamento de descaso das autoridades frente à problemática do trabalho de cuidado uma vez que não há investimentos voltados para o combate da invisibilidade desse ofício, visto que ele é realizado majoritariamente por mulheres, sobretudo negras, concebidas em ambientes permeados pela vulnerabilidade socioeconômica. Dessa forma, é inadmissível que o estado enquanto instituição provedora de serviços públicos, contribua para o cenário de desigualdade.
Ademais, outro fator relevante é inércia escolar.A falta de debates sobre o trabalho de cuidado nas escolas propicia a perpetuação da mentalidade patriarcal e dissemina falsa concepção de que as mulheres são unicamente destinadas no ambiente doméstico. Nesse contexto, é oportuno citar o pensamento da filósofa existencialista Simone de Beauvoir, segundo ela:" O trabalho é o produto do trabalho da dona de casa". Tal reflexão incita o estereótipo idealizado pela sociedade de que as mulheres são restritas às atividades do lar. É preciso solicitar a discussão da relevância do trabalho de assistência na comunidade.
Portanto, é necessária a criação de alternativas eficazes para amenizar o dilema supracitado. Cabe ao Estado - instituição responsável pela garantia do bem-estar social- a criação de políticas públicas que forneçam suporte às cuidadoras como subsídios e benefícios trabalhistas. Além disso, as escolas - instituições que contribuem para a formação de caráter - a elaboração de rodas de conversa em sala de aula sobre o ofício de cuidado a fim de atuar na desconstrução do estigma preconceituoso do serviço doméstico e incitar o respeito às mulheres. Destarte, os problemas ligados ao trabalho de cuidado serão efetivamente mitigados.
Diante desse cenário, a negligência do estado é um dos principais contribuintes para o agravamento do panorama hodierno. Nesse sentido, nota-se um comportamento de descaso das autoridades frente à problemática do trabalho de cuidado uma vez que não há investimentos voltados para o combate da invisibilidade desse ofício, visto que ele é realizado majoritariamente por mulheres, sobretudo negras, concebidas em ambientes permeados pela vulnerabilidade socioeconômica. Dessa forma, é inadmissível que o estado enquanto instituição provedora de serviços públicos, contribua para o cenário de desigualdade.
Ademais, outro fator relevante é inércia escolar.A falta de debates sobre o trabalho de cuidado nas escolas propicia a perpetuação da mentalidade patriarcal e dissemina falsa concepção de que as mulheres são unicamente destinadas no ambiente doméstico. Nesse contexto, é oportuno citar o pensamento da filósofa existencialista Simone de Beauvoir, segundo ela:" O trabalho é o produto do trabalho da dona de casa". Tal reflexão incita o estereótipo idealizado pela sociedade de que as mulheres são restritas às atividades do lar. É preciso solicitar a discussão da relevância do trabalho de assistência na comunidade.
Portanto, é necessária a criação de alternativas eficazes para amenizar o dilema supracitado. Cabe ao Estado - instituição responsável pela garantia do bem-estar social- a criação de políticas públicas que forneçam suporte às cuidadoras como subsídios e benefícios trabalhistas. Além disso, as escolas - instituições que contribuem para a formação de caráter - a elaboração de rodas de conversa em sala de aula sobre o ofício de cuidado a fim de atuar na desconstrução do estigma preconceituoso do serviço doméstico e incitar o respeito às mulheres. Destarte, os problemas ligados ao trabalho de cuidado serão efetivamente mitigados.
Comentários
Comentários:
Competência 1: O texto demonstra um bom domínio da norma-padrão da língua escrita, com poucos desvios gramaticais. No entanto, alguns erros de pontuação foram encontrados, como a falta de espaço após as vírgulas em "Constituição Cidadã,assim" e "inércia escolar.A".
Competência 2: O autor do texto compreendeu bem a proposta de redação e desenvolveu o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Ele relacionou o tema com conceitos de áreas diversas, como direito e filosofia, e apresentou argumentos consistentes que se conectam diretamente ao tema proposto.
Competência 3: O texto seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista de forma eficiente. A argumentação é consistente e bem fundamentada, com a apresentação de fatos e opiniões que reforçam o ponto de vista do autor.
Competência 4: O texto demonstra um excelente conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Há uma boa variedade de conectivos e o autor faz uso de citações de autoridades no assunto para reforçar seus argumentos.
Competência 5: A proposta de intervenção é bem elaborada e respeita os direitos humanos. O autor sugere ações concretas que podem ser tomadas pelo Estado e pelas escolas para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher.
Competência 1: O texto demonstra um bom domínio da norma-padrão da língua escrita, com poucos desvios gramaticais. No entanto, alguns erros de pontuação foram encontrados, como a falta de espaço após as vírgulas em "Constituição Cidadã,assim" e "inércia escolar.A".
Competência 2: O autor do texto compreendeu bem a proposta de redação e desenvolveu o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. Ele relacionou o tema com conceitos de áreas diversas, como direito e filosofia, e apresentou argumentos consistentes que se conectam diretamente ao tema proposto.
Competência 3: O texto seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista de forma eficiente. A argumentação é consistente e bem fundamentada, com a apresentação de fatos e opiniões que reforçam o ponto de vista do autor.
Competência 4: O texto demonstra um excelente conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Há uma boa variedade de conectivos e o autor faz uso de citações de autoridades no assunto para reforçar seus argumentos.
Competência 5: A proposta de intervenção é bem elaborada e respeita os direitos humanos. O autor sugere ações concretas que podem ser tomadas pelo Estado e pelas escolas para combater a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher.
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
160
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
200
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
200
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
200
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
200