A Constituição Federal de 1988 assegura a todo o indivíduo uma sociedade igualitária e direito à educação de qualidade, no entanto, tal direito é deturpado, tendo em vista que há desafio para combater o bullying no ambiente escolar. Este cenário ocorre não só em razão da omissão estatal, mas também devido à ignorância social. Faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura para mitigar os entraves para consolidação desses direitos constitucionais.

Em primeira análise, é válido ressaltar que a inércia estatal perante o bullying nos meios escolares corrobora para violência extrema e má formação acadêmica, tendo em vista o alto índice de precariedade educacional no país. Chico Xavier diz que quem pode e não ajuda o seu povo, é como se cometesse um crime contra própria sociedade. Ou seja, se o estado não cumpre o seu dever, se revela um processo antagônico.

Ademais, é notório a ignorância social ao que se trata do bullying nas escolas, considerando que apesar de repercutido, verifica-se que esse preceito é tratado na teoria e não na prática. Albert Einstein diz que é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito. A fala do físico, apesar de arcaica descreve o principal cenário atual. Santo Tomás de Aquino também diz que em uma sociedade democrática somos todos iguais e dignos, vamos então à falha na democracia, tendo em conta a problemática apontada.

Verifica-se, portanto, a necessidade de diminuir o avanço desse desmantelo social. Para isso, urge que o Ministério da Educação, juntamente com as mídias sociais e tradicionais, crie projetos e campanhas que visem a erradicação deste mal. Ademais, é imprescindível que o Congresso Nacional, por intermédio do apoio do Ministério de Educação, crie uma lei que atenda os alunos vítimas dessa violência, para que os danos psicológicos sejam irreversíveis. Assim, cumprir-se-á a Carta Magna.