A constituição federal de 1988 assegura a todos os indivíduos o acesso à educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, entre outros. No entanto, percebe-se que, na atual realidade brasileira, não há o comprimento dessa garantia, principalmente no que diz respeito aos desafios para combater o etarismo na sociedade contemporânea, o que impede a expansão desse direito tão importante. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve devido ao preconceito, pois são entendidos como incompetentes para tomar suas escolhas.
Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o etarismo na sociedade. Segundo o pensamento Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Dessa forma, o preconceito é um sentimento hostil que cresceu mais de 50% no Brasil em 2022.
Ademais, os idosos são entendidos como incompetentes, pois no imaginário social, o envelhecer está associado com o fim de uma etapa, é sinônimo de sofrimento, solidão, doença e morte. Partindo desse pressuposto, essa exclusão da sociedade afeta a saúde mental, visto que, as pessoas mais velhas recebem sinais de desprezo, e humilhações.
Logo, é admissível que esse cenário continue.
Por fim, diante dos desafios supramencionados, é necessário a ação conjunta do Estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe aos poder público, na figura do Ministério Público, em parceria com outros agentes, por intermedio de, campanhas, palestras, debates, com o objetivo de conscientizar a população, incentivando a autoestima positiva entre pessoas mais velhas, ajudando-as a se sentirem mais valorizadas.

Conforme a Carta Magna de 1988, todos são iguais perante a lei assegurado o respeito mútuo. Entretanto, a realidade nos apresenta um contexto bem diferente do que é garantido. Sendo assim, medidas mais sólidas devem ser adotadas para que a idade não venha ser motivo causador de conflitos que adoecem a alma.
De acordo com que rege os Direitos Humanos, é constitucional que a pessoa seja tratada com dignidade sem sofrer constrangimentos. Diante disso, é inaceitável que nos tempos atuais, onde a mídia é uma grande aliada e que está presente cada vez mais na vida das pessoas, ainda assim se torna um canal de comunicação que por muitas vezes usada de maneira maldosa para propagar e fortalecer o etarismo.
Portanto, é necessário que as autoridades competentes, juntamente com a sociedade civil, realizem campanhas educativas para que essa prática venha ser sanada. Destarte, se necessário for, usar as leis cabíveis a fim de coibir esses tipos de preconceitos. Independentemente de qual for a idade, o respeito deverá ser mantido.