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Por Saranunes19
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#122894
Na obra "Utopia" do escrito inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na situação contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que, o preconceito linguístico no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto do desinteresse do Estado quando da discriminação social.

Precipuamente, é fulcral pontuar que o desinteresse do Estado deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, uma vez que o descanso governamental tem sido negligente, em relação ao preconceito linguístico. Desse modo, faz se 'mister' a reformulação dessa postura estatal urgentemente.

Ademais, é imperativo ressaltar o desrespeito da população como promotor do problema. Segundo Zygmunt Baumam, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Partindo desse pressuposto, a falta de empatia da população gera conflitos e constrangimentos com pessoas que se expressam ao falar de maneira diferente. Conforme o antigo 5. ° da Constituição Federal, todos os cidadãos são iguais perante a lei, mas nesse cenário isso não se concretiza, sendo que desigualdade social gera discriminação.

Logo, são necessárias medidas para resolver o problema discutido. O Ministério da Educação deve financiar campanhas nas mídias - principalmente na TV - que ressaltem a diversidade e repudiem atitudes de preconceito, através da fala de pessoas de diferentes regiões do país e ainda com relatos discriminatórios que as mesmas sofreram para que os brasileiros se conscientizem mais sobre o assunto. Busca-se com essa ação que a discriminação seja minimizada na sociedade brasileira. O MEC deve também promover cursos aos professores de português que se utilizem de debates e discussões para desconstruir o ensino atual e enfatizar a necessidade de tornar o português uma língua inclusiva, como deseja Marcos Bagno.
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