Logo, é válido averiguar como os estereótipos e as falhas educacionais reforçam o óbice.
Sob esse viés, é fulcral perceber a lacuna na educação como diretamente relacionado ao preconceito linguístico. Nesse sentido, ao analisar a máxima do filósofo John Locke, o qual afirma que o indivíduo é construído a partir de suas experiências, percebe-se como o conhecimento tem inicio externo. Partindo desse pressuposto, as instituições de ensino cumprem um papel inegável por não valorizar suficientemente as variedades linguísticas regionais e populares. Tal fator cria um ambiente onde os alunos são levados a replicar a ideia de que sua forma de falar é inferior ou incorreta.
Ademais, é importante destacar os estereótipos presentes na sociedade como atuante na exponenciação da problemática. A visto disso, o conceito de preconceito linguístico diz respeito à discriminação com pessoas que falam ou escrevem diferente do que é considerado padrão. Nesse sentido, observa-se a aplicação da prática na sociedade, uma vez que há uma discriminação sistêmica contra as diferenças. Isso ocorre devido a representação negativa de clichês nos âmbitos midiáticos e culturais, prejudicando e inviabilizando esse grupo vulnerável.
Fica clara, portanto, a necessidade de intervenções para sanar os desafios relacionados à problemática no Brasil. Cabe então, aos veículos midiáticos, valorizar o retrato das diversas linguagens nos setores sociais, por meio da abordagem diversificada de sotaques e dialetos, a qual desmistifique estereótipos comumente associados a certos grupos, a fim de dissolver a discriminação e viabilizar a validação de todas as formas de falar. Paralelamente, cabe as instituições de ensino promover a educação sobre a importância da diversidade linguística desde a infância, com o fito de promover a equidade. Assim, a situação relatada no filme será incomum no Brasil.
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C1 Norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 Seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
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C4 Construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de intervenção
Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.