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O seriado "Chiquititas", televisionado na emissor, SBT, apresenta em seus episódios, os personagens, Pata, Mosca Rafa e Binho, que vivem em situação de rua, que constantemente lutam pela sua própria sobrevivência, seja ela trabalhando, roubando ou pedindo dinheiro nas ruas. Infelizmente, tal conjuntura não se resume apenas as telas, percebe-se que a sociedade brasileira convive com tais empecilhos constantemente, tendo em visita, os desafios para combater o trabalho infantil no Brasil. Por certo a Inoperância estatal e as Desigualdades sociais que de forma recorrente são inviabilizadas, intensificam na problemática.
É crucial considerar, em primeiro lugar, o aspecto constitucional. No que se refere a isso, o artigo 227° do Estatuto da criança e do adolescente - ECA, define que, O Estado tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente o direito a proteção integral, aí compreendida a participação na vida familiar e comunitária. Entretanto, percebe-se que tal direito não é garantido, devido às mazelas governamentais, com a falta de políticas públicas que efetivem as leis do Estatuto da criança e do adolescente, quando, por exemplo, a falta de ação governamental nas denúncias feitas por abusos dessas jovens dentro de suas próprias casas, o que acaba gerando uma reação em cadeia, pois, a parti do momento que uma denúncia é feita e não efetivada, gera uma insegurança na sociedade que deixa de denunciar por não haver atuação do Governo, perante as leis existentes.
Ademais, é de suma importância analisar o aspecto social. De fato, tal atitude se relaciona com o conceito de Banalidade do mal, trazido pela socióloga, Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, a sociedade para de vê-la como errada. Á vista disso, é notório que o corpo social que está exposto a um baixo índice de vulnerabilidade social tende a vivenciar tal conceito e problemática. Quando se analisa que em sua grande maioria, os jovens afetados pelo estigma vivem em situação de hipossuficiência e trabalham para corroborar para o sustento de suas casa, percebe-se que essas atitudes são trazidas de uma herança familiar, uma hierarquização de seus pais e avós que não tiveram a chance de resolver suas questões financeiras, tendo que expor as crianças e os adolescentes aos entraves da vida e do trabalho, para que assim pudessem tentar sobreviver perante dificuldades.
Portanto, é preciso com urgência, criar formas para combater o entrave, para isso, o Estado, órgão responsável por garantir o bem-estar social, deve, por meio do tribunal de contas da união, juntamente com o Poder Legislativo, direcionar capital para efetivação e ampliação das leis existentes, de forma eficaz, e também direcionar verbas para famílias que detêm de crianças e adolescentes, que vivam em situação de hipossuficiência, para complementação de renda e colaboração de seu sustento. Assim, será possível a construção de uma sociedade que se distancie do seriado "Chiquititas".
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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#130225
O seriado "Chiquititas", televisionado na emissor, SBT, apresenta em seus episódios, os personagens, Pata, Mosca Rafa e Binho, que vivem em situação de rua, que constantemente lutam pela sua própria sobrevivência, seja ela trabalhando, roubando ou pedindo dinheiro nas ruas. Infelizmente, tal conjuntura não se resume apenas as telas, percebe-se que a sociedade brasileira convive com tais empecilhos constantemente, tendo em visita, os desafios para combater o trabalho infantil no Brasil. Por certo a Inoperância estatal e as Desigualdades sociais que de forma recorrente são inviabilizadas, intensificam na problemática.
É crucial considerar, em primeiro lugar, o aspecto constitucional. No que se refere a isso, o artigo 227° do Estatuto da criança e do adolescente - ECA, define que, O Estado tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente o direito a proteção integral, aí compreendida a participação na vida familiar e comunitária. Entretanto, percebe-se que tal direito não é garantido, devido às mazelas governamentais, com a falta de políticas públicas que efetivem as leis do Estatuto da criança e do adolescente, quando, por exemplo, a falta de ação governamental nas denúncias feitas por abusos dessas jovens dentro de suas próprias casas, o que acaba gerando uma reação em cadeia, pois, a parti do momento que uma denúncia é feita e não efetivada, gera uma insegurança na sociedade que deixa de denunciar por não haver atuação do Governo, perante as leis existentes.
Ademais, é de suma importância analisar o aspecto social. De fato, tal atitude se relaciona com o conceito de Banalidade do mal, trazido pela socióloga, Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, a sociedade para de vê-la como errada. Á vista disso, é notório que o corpo social que está exposto a um baixo índice de vulnerabilidade social tende a vivenciar tal conceito e problemática. Quando se analisa que em sua grande maioria, os jovens afetados pelo estigma vivem em situação de hipossuficiência e trabalham para corroborar para o sustento de suas casa, percebe-se que essas atitudes são trazidas de uma herança familiar, uma hierarquização de seus pais e avós que não tiveram a chance de resolver suas questões financeiras, tendo que expor as crianças e os adolescentes aos entraves da vida e do trabalho, para que assim pudessem tentar sobreviver perante dificuldades.
Portanto, é preciso com urgência, criar formas para combater o entrave, para isso, o Estado, órgão responsável por garantir o bem-estar social, deve, por meio do tribunal de contas da união, juntamente com o Poder Legislativo, direcionar capital para efetivação e ampliação das leis existentes, de forma eficaz, e também direcionar verbas para famílias que detêm de crianças e adolescentes, que vivam em situação de hipossuficiência, para complementação de renda e colaboração de seu sustento. Assim, será possível a construção de uma sociedade que se distancie do seriado "Chiquititas".
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