Nos anos de 1990, houve o crescimento de grandes movimento principalmente na indústria música, como o rock e o pop. Com isso, a ânsia por se encaixar nos padrões da sociedade, a juventude da época se deparava com vícios em álcool, sexo e na nicotina, de maneira precoce. Na atualidade, é possível notar heranças dessa época, na vida de jovens que encaram o mundo real cada vez mais cedo.
Diante disso, é necessário compreender que na maioria dos casos, o uso da nicotina surge sem o consentimento de responsáveis do indivíduo e não há intenção de tornar vício. Dentro dessa situação, a série "Sex Education" retrata a vida de Otto, um jovem que desenvolveu dependência no cigarro sem o conhecimento de sua mãe, que depois precisou lidar de maneira tardia. Nos dias de hoje, a realidade apresentada na série, pode ser notada no cotidiano de diversas famílias que, na maioria das vezes não promovem o diálogo entre si.
Entretanto, é válido ressaltar que a indústria da nicotina se adapta às mudanças. Pesquisas mostram que o uso do cigarro tradicional entre os mais velhos é cada vez mais baixo (G1 2019); Contudo, o uso dos cigarros eletrônicos entre jovens se dá de maneira desenfreada, uma vez que, os famosos "vapes" são apresentados de um jeito inofensivo. Todavia, esses cigarros eletrônicos apresentam "estragos" mais acelerados que o convêncional, como o surgimento de doenças pulmonares e respiratórias, podendo levar à tratamentos e até mesmo a morte precoce.
Sendo assim, é possível reconhecer diversos empecilhos para combater o vício na nicotina entre os jovens. Com isso, é necessário que o Governo Federal, órgão responsável por garantir o bem estar dos cidadãos, dar ênfase nas políticas que regulam o uso da nicotina. E às famílias, promover o diálogo com os jovens, sobre às consequências futuras que o uso de cigarro podem trazer.