Desde os primórdios da história nacional é observável que há uma discrepância quando se trata de oportunidades para homens e mulheres, isso se da ao fato de quão machista e preconceituosa a sociedade brasileira ainda é, tais pensamentos impedem que haja igualdade no mercado para ambos os gêneros, tal problema deriva-se da omissão por parte do Estado junto da invisíbilidade social.
Sob a ótica do filósofo inglês Jonh Lock, criador do conceito do contrato social diz que, o ser humano em seu Estado de natureza cede tal estado ao Governo em troca de direitos.No entanto na contemporaneidade ocorre o oposto ao pensamento de Lock,pois, na prática no que se refere ao alcance de igualdade no mercado de trabalho pelas mulheres haja vista, a ausência de políticas publicas para promover tal igualdade que é defendida até mesmo pela Constituição.
De acordo com o expoente filósofo francês, Pierre Bourdieu diz que, certos grupos ou indivíduos são excluidos ou até não reconhecidos pela sociedade.Tal pensamento de Bordieu se faz presente na sociedade brasileira, onde o público feminino acabam sendo excluidos quando se trata de oportunidades iguais no setor de empregos, tal exclusão se dá ao fato da excassez de debates nas escolas esclarecendo o real lugar da mulher na sociedade.
Diante do exposto, é necessário um esforço em conjunto do Poder Legislativo e do Ministério da Educação, que tenham o objetivo de amenizar tal problema, através da criação de leis por parte dos senadores para promoção de oportunidades iguais no ambito profissional, adicionalmente a promoção de debates na esfera educacional que visam exclarecer o real lugar da mulher na sociedade brasileira, assim acabando com os estereotipos e promovendo a real igualdade e oportunidades no mercado de trabalho.