A Constituição Federal, no Artigo 6°, prevê que todos os cidadãos são portadores do acesso à saúde. No entanto, diversas crianças do país não possuem a carteirinha de vacinação completa, ou até mesmo não têm esse documento. Desta forma, para garantir que a imunização infantil ocorra de maneira satisfatória, é preciso traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: a desinformação e a desigualdade social.

Em primeiro lugar, a desinformação mostra-se como um agente impulsionador da questão. Sob essa perspectiva, é válido destacar a Revolta da Vacina, em 1904, na qual uma parte da população do Brasil se opôs à obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. Tal decisão foi tomada, sobretudo, pelo medo e pelo desconhecimento dos efeitos da vacina, algo que ainda é, infelizmente, uma realidade atual gerada pela propagação de informações inverídicas sobre o método em mídias sociais, fazendo com que muitos adultos não protejam suas crianças e a si mesmos de doenças que podem ser prevenidas e erradicadas. À luz disso, convém uma alteração no pensamento social.

Ademais, a desigualdade social também configura-se como um obstáculo a ser vencido. Nesse contexto, apesar de o Plano Nacional de Vacinação, que visa imunizar as crianças no ambiente escolar, ter sido implementado, a sua eficácia pode ser contestada. Isso se dá, principalmente, porque muitas crianças em estado de vulnerabilidade social têm dificuldade em acessar a escola, e os motivos vão desde as grandes distâncias entre as moradias e os locais de ensino, até a falta de incentivo familiar. Como consequência, essas pessoas podem acabar perdendo o dia da imunização, e o objetivo do Plano não será atingido. Dessa maneira, cabe à União pensar em alternativas que alcancem toda a população.

Portanto, o Ministério da Saúde, responsável por assegurar o bem-estar físico e mental dos indivíduos do país, deve promover meios mais eficazes de vacinação. Essa ação pode ocorrer através de programas de vacinação em áreas desprivilegiadas, onde há crianças com acesso irregular aos colégios. Além disso, cabe à mídia educar a sociedade a respeito do tema. Assim, será possível oferecer mais saúde às crianças brasileiras.

Eiii! Achei sua redação super relevante e bem estruturada! Na Competência 1, você mandou bem no uso da norma-padrão, sem erros significativos (C1: 200). Em relação à Competência 2, sua introdução e desenvolvimento estão alinhados ao tema, mas na conclusão, a proposta poderia ser mais detalhada sobre como alcançar toda a população (C2: 160). Na Competência 3, você trouxe argumentos sólidos como a Revolta da Vacina e a desigualdade social, mas poderia explorar mais dados atuais (C3: 160). Para a Competência 4, usou bem os conectivos e manteve a coerência (C4: 200). Já na Competência 5, a proposta é válida, mas seria interessante especificar quem na mídia e no governo executaria as ações (C5: 160). Nota 880.