​A Constituição Federal do Brasil de 1988, em seu artigo 5^o, celebra que "Todos são iguais perante a lei. " Porém, na sociedade contemporânea, ainda persistem vários desafios para inclusão de pessoas neurodivergentes no âmbito social brasileiro.
​A neurodiversidade reflete uma grande negligência governamental e omissão midiática, o que tem como consequência negativas como, preconceito, desemprego e aumento de quadros psiquiátricos.
Nessa perspectiva, o escritor Teixeira "The Good Doctor" relata a vida de um médico autista que luta pelo estigma em meio a seus companheiros de trabalho. Igualmente, essa ficção espelha a realidade brasileira, no sentido de que pessoas consideradas neurotípicas específicas sofrem discriminação, e não são bem-vindas no mercado de trabalho, desemprego estrutural, emendas na economia e exclusão social.
​Em vista disso, a falta de acessibilidade em ambientes urbanos e a ausência de políticas públicas adequadas acabam limitando a participação plena as pessoas neurodivergentes, em espaços de lazer, cultura e educação, deixando restringindo suas oportunidades de socialização e inclusão. A ausência de formação específica para educadores, é um grave causador de dificuldades no processo ensino-aprendizagem.
​Diante disso, para que a sociedade se conscientize de tal ato, o governo, escolas, empresas e a sociedade civil devem, através de maneira coordenada, para promover o ambiente social e educacional, é essencial implementar políticas públicas acessíveis que possam capacitar profissionais, adotar ambientes de aprendizagem e de trabalho e promover campanhas de saúde que possam dialogar.
​Somente por meio dessas ações será possível garantir oportunidades, inclusão, reduzir o preconceito e criar espaços mais acolhedores.