Em primeiro plano, destaca-se a disparidade social e educacional - a qual contribui diretamente para o agravamento da situação. Sobre isso, Norberto Bobbio, filósofo italiano, em sua teoria "dicionário da política", afirma que é dever do poder público garantir todos os direitos fundamentais ao cidadãos. Entretanto, no Brasil essa garantia nem sempre é cumprida, enquanto a deficiência na educação da zona rural, ausência de escolas de baixa infraestrutura e o acesso ilimitado a rede evidendenciam a ineficácia governamental em não garantir condições dignas a população. Assim o descaso estatal torna-se os obstáculos para a superação do impasse.
Ademais, é necessário destacar a desvalorização cultural, que intensifica ainda mais o desafio proposto. A esse respeito, Hannah Arendt, filósofa alemã, afirma que comportamentos negativos, quando repetidos tendem a ser normalizados. Essa concepção se aplica no cenário atual, em que os falantes da zona rural sofre discriminação linguística regional por utilizar expressões e sotaques próprios, uma vez que impede que diferente grupos sociais sejam reconhecidos e respeitados tornando assim autoestima prejudicada sendo naturalizada pelo modo de expressão. Isso evidencia a urgência de ações que rompam com essa naturalização e promovam mudanças efetivas.
Portanto, medidas são necessárias para que a desigualdade social e educacional e a exclusão cultural sejam mitigados. Para isso é fundamental a ação conjunta entre o governo e o Ministério da Educação por meio da formulação de políticas públicas Integradas investir em educação linguística que valoriza a diversidade e discuta os processos de formação das variações linguísticas. Essa parceria terá como finalidade ampliar investimentos em infraestrutura escolar e tecnológica nas escolas públicas e promover o investimento em educação linguística por meio de professores capacitados em atualização curricular a fim de valorizar a diversidade cultural e Educacional
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 20% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio precário da modalidade escrita formal da língua portuguesa, de forma sistemática, com diversificados e frequentes desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. A redação, neste nível, é elaborada com estruturas linguísticas rudimentares, que, embora se configure minimamente como um texto, apresenta graves problemas de pontuação, de grafia e de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Com essa pontuação, ou o tema da redação é desenvolvido adequadamente, porém de forma previsível, com pouco avanço em relação ao senso comum ou, embora o texto demonstre domínio adequado do tipo textual exigido, a progressão textual apresenta algum problema.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 40% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante apresenta repertório limitado de recursos coesivos e articula as partes do texto de forma insuficiente, com muitas inadequações, o que compromete a organização das ideias.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Principais erros: uso inadequado de títulos e referências (ex.: “Ensaio Sobre a cegueira” e “discriminalização”), construção de frases longas com vírgulas excessivas, concordância/geração de termos inadequados (ex.: “descriminalização linguística”, “os cidadãos”/“ao cidadãos”), falhas de coesão e pobreza de conectivos, e inconsistências de registro. Melhorias: reescrever com clareza e precisão, por exemplo: “Em Saramago, a cegueira é metáfora para preconceitos sociais; no Brasil, a discriminação linguística regional impede o pleno desenvolvimento.” Use conectivos lógicos (portanto, contudo, além disso) para organizar a progressão de ideias. Para a intervenção, detalhe: agente (Governo Federal e MEC), ação (políticas públicas integradas de educação linguística), meio (incentivos financeiros, formação de professores, infraestrutura), finalidade (valorizar diversidades linguísticas e reduzir preconceitos).
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