- 20 Jun 2024, 15:17
#130706
No filme “Zootopia” da Disney, é retratada a cidade pacífica Zootopia onde habitam mamíferos que são divididos em presas e predadores após ser realizado um tratado de paz entre os dois grupos, no entanto, mesmo que os predadores tenham posições importantes e acesso ao básico, a discriminação sofrida pelos mesmos mostra como essa metrópole foi fundada priorizando as presas que, no fundo, ainda os temem. Ao sair da ficção, nota-se que, apesar do Brasil ter a proposta de ser igualitário para todos os povos, pessoas não-brancas sofrem de diversas formas por conta do preconceito racial presente na estrutura do país. A partir desse contexto, é fundamental discutir os principais fatores responsáveis em dificultar o enfrentamento do racismo estrutural na sociedade brasileira.
Com base nisso, é notório que o racismo é parte da história nacional visto que a escravidão foi efetuada de 1500 até 1888 (ano da assinatura da Lei Áurea que aboliu a escravatura). Entretanto, independente de terem sua liberdade, a população negra e parda enfrenta uma desigualdade social absurda. Dados fornecidos pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em 2022, revelam que 7,4% dos brasileiros analfabetos são negros e pardos, mais que o dobro dos brancos, além de mais de 38% da população na linha de pobreza também ser não-branca. Sendo assim, percebe-se que a lei lhes assegurou serem livres porém as necessidades básicas para viver não.
Ademais, as culturas e religiões desses povos são desrespeitadas desde a época colonial, sendo ditas como Arte do Diabo, e, para não serem vítimas de mais preconceito, muitos se convertem ao cristianismo e costumes vistos como corretos. Para diminuir a intolerância, foi aplicada a Lei 11.645/2008, em 10/03/2008, que consiste no ensino obrigatório da “História afro-brasileira e indígena”. Todavia, a falta de preparo de muitos professores e escolas, resistência de algumas pessoas e o racismo enraizado faz com que a aplicação da lei e seu objetivo não sejam totalmente atingidos.
Em suma, o racismo estrutural é um problema desde a origem do Brasil e se manifesta na desigualdade social e na intolerância religiosa e cultural. Portanto, para combatê-lo,o MDHC e o Poder Legislativo devem implantar leis e divulgar palestras sobre o respeito e igualdade racial, além de investir em políticas públicas que ajudem na inclusão social e econômica desses povos. Porém, somente com o esforço da sociedade, o Brasil será mais igualitário.
Com base nisso, é notório que o racismo é parte da história nacional visto que a escravidão foi efetuada de 1500 até 1888 (ano da assinatura da Lei Áurea que aboliu a escravatura). Entretanto, independente de terem sua liberdade, a população negra e parda enfrenta uma desigualdade social absurda. Dados fornecidos pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em 2022, revelam que 7,4% dos brasileiros analfabetos são negros e pardos, mais que o dobro dos brancos, além de mais de 38% da população na linha de pobreza também ser não-branca. Sendo assim, percebe-se que a lei lhes assegurou serem livres porém as necessidades básicas para viver não.
Ademais, as culturas e religiões desses povos são desrespeitadas desde a época colonial, sendo ditas como Arte do Diabo, e, para não serem vítimas de mais preconceito, muitos se convertem ao cristianismo e costumes vistos como corretos. Para diminuir a intolerância, foi aplicada a Lei 11.645/2008, em 10/03/2008, que consiste no ensino obrigatório da “História afro-brasileira e indígena”. Todavia, a falta de preparo de muitos professores e escolas, resistência de algumas pessoas e o racismo enraizado faz com que a aplicação da lei e seu objetivo não sejam totalmente atingidos.
Em suma, o racismo estrutural é um problema desde a origem do Brasil e se manifesta na desigualdade social e na intolerância religiosa e cultural. Portanto, para combatê-lo,o MDHC e o Poder Legislativo devem implantar leis e divulgar palestras sobre o respeito e igualdade racial, além de investir em políticas públicas que ajudem na inclusão social e econômica desses povos. Porém, somente com o esforço da sociedade, o Brasil será mais igualitário.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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