- 06 Nov 2023, 12:51
#125270
A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê, em seu artigo 1°, que todos nascem iguais em dignidade e em direitos. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios enfrentados pela mulher brasileira no trabalho de cuidado. Diante dessa perspectiva, torna-se essencial averiguar os fatores que favorecem a invisibilidade desta problemática: o silenciamento midiático e a desigualdade social.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar como a omissão midiática contribui para o aumento do problema. De acordo com o professor Afonso Albuquerque, a mídia é considerada o quarto poder pois ela gera grandes influências para a sociedade. Nesse sentido, o trabalho de cuidado realizado pela mulher tem se tornado cada vez mais invisível uma vez que as mídias sociais não dão visibilidade para esse assunto, implicando na desinformação de centenas de pessoas. Assim, é essencial que esse assunto vire pauta nos meios de comunicação.
Ademais, é fundamental apontar a desigualdade social como impulsionadora desta adversidade. Segundo o geógrafo Milton Santos, em muitas sociedades existem cidadanias "mutiladas", onde os direitos de muitos são suprimidos devido à barreiras socioeconômicas. Diante de tal exposto, muitas mulheres concordam em trabalhar de forma mal remunerada e não correm atrás de seus direitos por não conhecê-los ou porque vivem em situações de pobreza e necessitam de trabalhos como esse.
É evidente, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que os Ministérios - como o do Trabalho e dos Direitos Humanos - criem leis que garantam um salário digno para essas mulheres, por meio da fiscalização das condições no ambiente de trabalho. Além disso, a mídia - a exemplo dos jornais - deve dar visibilidade para o trabalho de cuidado através de campanhas publicitárias, a fim de conscientizar e informar as pessoas sobre os desafios enfrentados por elas.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar como a omissão midiática contribui para o aumento do problema. De acordo com o professor Afonso Albuquerque, a mídia é considerada o quarto poder pois ela gera grandes influências para a sociedade. Nesse sentido, o trabalho de cuidado realizado pela mulher tem se tornado cada vez mais invisível uma vez que as mídias sociais não dão visibilidade para esse assunto, implicando na desinformação de centenas de pessoas. Assim, é essencial que esse assunto vire pauta nos meios de comunicação.
Ademais, é fundamental apontar a desigualdade social como impulsionadora desta adversidade. Segundo o geógrafo Milton Santos, em muitas sociedades existem cidadanias "mutiladas", onde os direitos de muitos são suprimidos devido à barreiras socioeconômicas. Diante de tal exposto, muitas mulheres concordam em trabalhar de forma mal remunerada e não correm atrás de seus direitos por não conhecê-los ou porque vivem em situações de pobreza e necessitam de trabalhos como esse.
É evidente, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que os Ministérios - como o do Trabalho e dos Direitos Humanos - criem leis que garantam um salário digno para essas mulheres, por meio da fiscalização das condições no ambiente de trabalho. Além disso, a mídia - a exemplo dos jornais - deve dar visibilidade para o trabalho de cuidado através de campanhas publicitárias, a fim de conscientizar e informar as pessoas sobre os desafios enfrentados por elas.