"Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados". A declaração realizada pelo escritor e filósofo inglês Aldous Huxley, ao ser analisada sob a atual conjuntura do país, nos permite refletir sobre como a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher está sendo negligenciada pelo tecido social do Brasil. A prova disso é o pensamento machista da sociedade, somando a má remuneração salarial da porção trabalhadora feminina. Tais fatores são os principais, relacionados a essa problemática.

A Declaração dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU, institui que "todos são iguais perante a lei". Tal garantia não é respeitada, visto que, na maioria das vezes, a mulher que é a responsável por tarefas domésticas, enquanto o homen pelo trabalho. Isso mostra que a igualdade, garantida pela ONU, não está sendo executada como deveria.

Além disso, os baixos salários do público cuidador feminino é outro fato que mostra o preconceito com essa população, colaborando assim com a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, levando em consideração que os salários recebidos pela população masculina tem um percentual superior em comparação a remuneração salarial da mulher.

Portanto, urge ao Estado juntamente com o Ministério do Trabalho o dever de alterar essa realidade através de leis que visam o importância da mulher no trabalho de cuidado, além de campanhas nas instituições de ensino e nas mídias sociais para a reflexão dessa problemática na sociedade. Com isso, a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher terá uma queda significativa.