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Por alice18
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Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. no contexto atual, é possível observar que o preconceito, tanto de classe social quanto de gênero, fere a dignidade das mulheres que realizam o trabalho de cuidado, invisibilizando assim, sua atuação como cuidadora. Isso se deve ao fato de que, ao longo dos anos, o trabalho de cuidado tem sido relacionado à pessoas em situação de pobreza, em sua maioria mulheres, e a discriminação de gênero as tornam "invisíveis" perante a sociedade.
O primeiro aspecto dessa problematização é a pressuposição de que o trabalho de cuidado só deve ser realizado por mulheres pobres. Considerando isso, observa-se que ainda nos dias atuais, o trabalho de cuidado é visto como um trabalho não essencial em relação aos outros, isso é exemplificado na forma como parte da sociedade se refere às cuidadoras como pessoas que não tiveram outra oportunidade ou não estudaram o suficiente para conseguir um trabalho "melhor". Dessa forma, prova-se o preconceito existente com relação aos serviços de cuidado.
Outro ponto a ser discutido é a contribuição da discriminação de gênero para a invisibilidade da mulher cuidadora. Considerando que no contexto geral de trabalho a mulher ainda é inferiorizada, em um meio de trabalho que já sofre preconceito de classe, isso fica ainda mais evidente. Vê-se pois que a mal remuneração, a desvalorização dos serviços de cuidados domésticos e inúmeras outras situações são consequências visíveis desse problema.
Diante do que fora discutido, conclui-se que a discriminação de gênero e classe social invisibiliza o trabalho de cuidado realizado pela mulher brasileira. Portanto, é preciso que as organizações sindicais, em parceria com a mídia promova ações de propagandas educacionais que descrevam a importância do trabalho de cuidado para a movimentação da sociedade em geral, contribuindo assim, com a valorização da atuação da mulher no serviço de cuidadora.
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