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Por Orleanviana
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Na obra “O Constitucionalismo Brasileiro Tardio”, o escritor Manuel Jorge constata que a ausência de cultura constitucional conduz à ineficácia social dos textos constitucionais. Para o autor, o Brasil é estruturado formalmente pela Constituição Federal; todavia, na prática, os direitos por ela garantidos não se encontram efetivados. Nesse sentido, esse cenário é presente na realidade brasileira, visto que os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil é circunstância impeditiva da efetividade dos textos da Carta Magna. Esse quadro nefasto ocorre não só em razão da negligência governamental, mas também da inércia da sociedade.
Percebe-se, a princípio, que a débil ação do Poder Público possui íntima relação com o revés. Diante dessa conjuntura, segundo o filósofo contratualista Thomas Hobbes, o Estado deve atuar para materializar as normas da sociedade na qual ele está inserido. Na realidade do Brasil, essa ideia eclode no erro de se acreditar que tal premissa é está garantida em todos os segmentos do corpo social. Sob essa ótica, é perceptível que a inoperância estatal, no que se refere a invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil, contribui de forma significativa para continuidade do revés. Logo, torna-se substancial a atuação governamental acerca do problema.
Ademais, é notável que a estagnação social torna-se um obstáculo para o enfrentamento do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil diante dessa conjuntura, o intitulado "Paradoxo da Moral" livro escrito pelo filósofo francês Vladimir Janklévich, para exemplificar a cegueira do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. Análogamente, a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, encontra um forte alicerce na estagnação social. Esse cenário, ocorre porque infelizmente, a sociedade não contribui para a erradicação do problema, pelo contrário assume uma posição individualista. Para tanto, a mudança do comportamento social é vital para a não continuidade dessa problemática
Depende-se, portanto, que é mister a atuação governamental. É cabível ao governo federal, enquanto mantenedor da ordem da nação, juntamente aos governos estaduais e municipais criarem um programa que visse mudar esse quadro na contemporaneidade brasileira somente assim os brasileiros verão os direitos da Carta Magna garantidos.
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Por Orleanviana
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#125221
Orleanviana escreveu:Na obra “O Constitucionalismo Brasileiro Tardio”, o escritor Manuel Jorge constata que a ausência de cultura constitucional conduz à ineficácia social dos textos constitucionais. Para o autor, o Brasil é estruturado formalmente pela Constituição Federal; todavia, na prática, os direitos por ela garantidos não se encontram efetivados. Nesse sentido, esse cenário é presente na realidade brasileira, visto que os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil é circunstância impeditiva da efetividade dos textos da Carta Magna. Esse quadro nefasto ocorre não só em razão da negligência governamental, mas também da inércia da sociedade.
Percebe-se, a princípio, que a débil ação do Poder Público possui íntima relação com o revés. Diante dessa conjuntura, segundo o filósofo contratualista Thomas Hobbes, o Estado deve atuar para materializar as normas da sociedade na qual ele está inserido. Na realidade do Brasil, essa ideia eclode no erro de se acreditar que tal premissa é está garantida em todos os segmentos do corpo social. Sob essa ótica, é perceptível que a inoperância estatal, no que se refere a invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil, contribui de forma significativa para continuidade do revés. Logo, torna-se substancial a atuação governamental acerca do problema.
Ademais, é notável que a estagnação social torna-se um obstáculo para o enfrentamento do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil diante dessa conjuntura, o intitulado "Paradoxo da Moral" livro escrito pelo filósofo francês Vladimir Janklévich, para exemplificar a cegueira do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. Análogamente, a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, encontra um forte alicerce na estagnação social. Esse cenário, ocorre porque infelizmente, a sociedade não contribui para a erradicação do problema, pelo contrário assume uma posição individualista. Para tanto, a mudança do comportamento social é vital para a não continuidade dessa problemática.
Depende-se, portanto, que é mister a atuação governamental. É cabível ao governo federal, enquanto mantenedor da ordem da nação, juntamente aos governos estaduais e municipais criarem um programa que visse mudar esse quadro na contemporaneidade brasileira somente assim os brasileiros verão os direitos da Carta Magna garantidos.
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