Aldous Huxley defende: "os problemas não deixam de existir só porque são ignorados". Tal perspectiva é vista quando se fala sobre os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Que é negligenciado pela sociedade, não só pela desigualdade, como também pelo descaso do Estado.

Primeiro, vale ressaltar a desigualdade como principal impulsionadora deste impasse, já que, historicamente, as mulheres não possuem visibilidade e oportunidades para poder demonstrar e seguir as suas vontades. De acordo com filósofo John Locke em sua teoria da tábula rasa: "o ser humano é como uma página em branco, preenchida por experiências e influências". Assim, o indivíduo que não aprende que as mulheres são capazes de participar da sociedade de forma ativa, não apenas em seus lares, possuem tendência a cometer os mesmos erros — causando um comportamento desagradável para a sociedade.

O descaso do Estado com os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, também é uma causa atual, segundo o IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatística) cerca de 30% das mulheres brasileiras trabalham como cuidadoras de lares, idosos, crianças e pessoas doentes, não são remuneradas corretamente, causando desamparado nas famílias e em suas autoestima.

Para mitigar os problemas relacionados com os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, é dever do ministerio do trabalho, que é responsável pela remuneração, bem-estar e saúde dos trabalhadores criarem propagandas para conscientizar essas mulheres a procurarem remuneração correta, propagandas, mostrando o valor desse tipo de trabalho, e campanhas para criação de carteira de trabalho. Dessa forma será possível observar o avanço.