Idealizado pelo filósofo Raimundo Teixeira, em 1889, com base nos princípios do positivismo, o lema "Ordem e Progresso"- escrito na bandeira brasileira-expõe um dos objetivos da nação: o avanço da sociedade mediante a defesa da ordem. A efetivação desse objetivo, porém, mostra-se distante uma vez que a invisibilidade do trabalho de cuidado configura um grave desafio a ser enfrentado pela população. Nesse sentido, é imprescindível compreender as maiores causas da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.
Diante dessa questão, é perceptível que a falta de investimento. A ausência de recursos pode levar a condições precárias de trabalho, o que afeta a qualidade e o relacionamento. O músico Gabriel em sua obra "Até quando?" questiona a existência da invisibilidade com o trabalho e expressa sua indignação com a falta de ações efetivas. Nessa perspectiva, percebe-se que pode ser tornar um problema estrutural.
Ademais, é fundamental perceber que contribui é a desigualdade social, visto que afeta milhões de mulheres. Isso ocorre porque, segundo o sociólogo Boaventura de S. Santos, há hoje uma espécie de "colonialismo insidioso", ou seja, uma forma de dominação ainda mais perversa, que se disfarça em meio a conquistas sociais, como a Constituição de 1988, mas mantém a maior parte da sociedade dependente e explorada, já que muitos direitos ainda não são efetivados, por exemplo o trabalho remunerado e bem pago.
Portanto, percebe-se a urgência de uma solução para a problemática. Para isso, é fundamental que o Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério da Educação, crie ampliação na renumeração. Tal iniciativa ocorrerá por meio da implantação de um Projeto, na qual serão aplicadas programas de prevenção e autocontrole da renumeração. Com isso, o Brasil se tornará um país que garante a ampla defesa dos direitos fundamentais aos seus cidadãos.