Na Constituição Federal de 1988, documento mais importante do país assegura e declara todos os direitos dos cidadãos, como o de ir e vir, à saúde, à educação, entre outros. Nessa perspectiva, ver na sociedade brasileira desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, gera preocupação. Sob esse viés, se destaca a negligência estatal e a falta de apoio da mídia, fatores importantes para o agravamento da situação.
Inicialmente, é de se perceber que a não interferência do Estado, causa um aumento desses desafios. Pois, de acordo com Thomas Hobbes, é dever dele, garantir os direitos dos cidadãos, independente de quem seja. Mais ainda quando esse trabalho de cuidado, interfere tanto na sociedade e na economia. Portanto, uma ação estatal é indispensável.
Outrossim, se destaca a falta de apoio da mídia no enfrentamento dessa invisibilidade. Nesse âmbito, Hannah Arengt já dizia, que as mulheres são privados de visibilidade pública. Isso, se comprova na pesquisa do IBGE em 2019, no qual aponta que são mulheres que passam 21,4 horas semanais fazendo atividades domésticas e cuidando de pessoas. Sendo elas, mal pagas ou nem remuneradas, e não são encontradas ações a mídia dando devida atenção ao problema.
Portanto, para a resolução desses desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado todas as mulheres da cidade brasileira. Sobre tudo, a falta do Estado e da mídia, é de suma importância que o Poder Legislativo e o sindicato do trabalhador, juntos, elaborem uma lei, na qual a valorização desses trabalhos seja realizada. De modo que essas mulheres, como ajuda da mídia, enfim tenham a visibilidade que merecem. Assim, não precisaremos criar outra, mas sim melhorar a Constituição.