- 06 Nov 2023, 18:33
#125336
No filme "Como eu era antes de você", pode-se ver a protagonista cuidando de uma pessoa tetraplédica. Essa profissão é completamente desvalorizada em nosso país e, normalmente, é praticada por mulheres por terem o famoso "instinto materno". Com o machismo evidente, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher são enormes.
As mulheres que exercem esse trabalho são desvalorizadas socialmente e economicamente. Além de trabalharem em tempo integral, não recebem a metade de um salário mínimo. Um tempo longo dedicado à outra pessoa para ser mal pago é um descaso. Em alguns casos, inclusive quando envolve familiares, nem remuneração tem. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é um direito de todos os trabalhadores receber um salário mínimo.
Outrossim, a misoginia presente na sociedade atual interfere muito nessa questão. Pois ao olhar masculino, o trabalho realizado por uma mulher, é considerado um trabalho "fraco" e usam isso como justificativa para a má remuneração ou a falta dela. Quando são homens realizando tal serviço, ou saem como vítima, ou recebem piadas machistas/homofóbicas. Se fosse normalizado no meio masculino, eles receberiam mais, seriam valorizados e seria tudo diferente.
Sob esse viés, o Governo Federal deve fiscalizar as famílias que precisam desses funcionários, conferir as remunerações e fazer publicidade visando respeito aos cuidadores, tendo a finalidade de esclarecer o crime que é a falta de remuneração e qualquer desrespeito social.
As mulheres que exercem esse trabalho são desvalorizadas socialmente e economicamente. Além de trabalharem em tempo integral, não recebem a metade de um salário mínimo. Um tempo longo dedicado à outra pessoa para ser mal pago é um descaso. Em alguns casos, inclusive quando envolve familiares, nem remuneração tem. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é um direito de todos os trabalhadores receber um salário mínimo.
Outrossim, a misoginia presente na sociedade atual interfere muito nessa questão. Pois ao olhar masculino, o trabalho realizado por uma mulher, é considerado um trabalho "fraco" e usam isso como justificativa para a má remuneração ou a falta dela. Quando são homens realizando tal serviço, ou saem como vítima, ou recebem piadas machistas/homofóbicas. Se fosse normalizado no meio masculino, eles receberiam mais, seriam valorizados e seria tudo diferente.
Sob esse viés, o Governo Federal deve fiscalizar as famílias que precisam desses funcionários, conferir as remunerações e fazer publicidade visando respeito aos cuidadores, tendo a finalidade de esclarecer o crime que é a falta de remuneração e qualquer desrespeito social.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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