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Por charliemlz
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No filme "Que horas ela volta?", a protagonista, interpretada por Regina Casé, em busca de uma melhor condição de vida se muda do nordeste para São Paulo e assume funções de cuidadora do lar de uma família de alta classe e poderio social, entretanto ela nunca recebe o devido reconhecimento e sofre com a invisibilidade de seu trabalho. Nesse sentido, a realidade apresentada no longa-metragem se concretiza no Brasil, haja vista que o trabalho de cuidado realizado pela mulher é muitas vezes invisibilizado. Dessa forma, é importante acentuar que isso ocorre não só pela desigualdade social como pela desigualdade de gênero.
Primeiramente, é fulcral salientar, diante dessa conjuntura, como a desigualdade social fomenta o revés. A partir disso, Zygmunt Bauman fala sobre a cegueira social, fruto da modernidade líquida, que faz com que as relações se fragilizem e não seja possível ter uma sensibilidade e empatia para com o outro. A premissa de Bauman, nessa ótica, se reflete no panorama brasílico, onde as mulheres que realizam trabalho de cuidado e vivem na pele um contexto de desigualdade social acabam por se tornarem negligenciadas, visto a natureza invisível de seus trabalhos na dita modernidade líquida.
Ademais, é imperativo destacar a desigualdade de gênero como promotor do problema. Sobre isso, Simone de Beauvoir diz que "o mais escandaloso sobre os escândalos é que nos habituamos a eles". Assim, é válido frisar que a frase de Simone se reproduz no cenário tupiniquim, onde o machismo, que sustenta a desigualdade de gênero, é estrutural e tem raiz histórica, se prolongando até os dias atuais, reforçando delegações de atividades relacionadas à reprodução da vida e da sociedade exclusivamente às mulheres.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres. Logo, o Estado, através do ministério da cidadania e direitos humanos, deve criar campanhas a fim de dar visibilidade para essas questões e criar programas, em parceria com empresas, para combater não só a desigualdade social como a desigualdade de gênero.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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