- 07 Nov 2023, 09:29
#125459
O trabalho de cuidado tão crescente na realidade brasileira, apresenta baixa visibilidade no cotidiano. As mulheres, que são maioria no cargo dessa função, enfrentam desafios que desqualificam sua importância na atividade. Nesse contexto, fatores como falhas na legislação e desinteresse da sociedade acerca da temática impulsionam tal conjuntura.
Em primeira análise, observa-se a ineficácia governamental na execução da função legislativa. Segundo o pensador Maquiavel, o estado tem o dever de garantir os direitos dos cidadãos. No entanto, tal ação não se concretiza ante as necessidades trabalhistas que não são atendidas às encarregadas do trabalho de cuidado. Sob esse viés, mulheres são sobrecarregadas a uma carga horária injusta e mal remuneradas devido a falta de reconhecimento de um trabalho digno e formal. Diante disso, o agravamento da problemática torna-se recorrente no Brasil.
Ademais, o posicionamento da sociedade diante da problemática, intensifica os desafios a serem enfrentados por essa parcela da população. O termo "Banalidade do Mal" de Hannah Arendt se refere as mazelas sociais que são ignoradas pela sociedade a ponto de torná-las banais. Sob essa ótica, tal afirmação pode ser associada a falta de discussão sobre a vulnerabilidade e dos preconceitos sofridos pelas trabalhadoras de cuidado, como discriminação por gênero. Assim, fica exposta a necessidade de posicionamento social em detrimento desse entrave.
Portanto, cabe ao poder público, responsável pela garantia dos direitos trabalhistas, fiscalizar a execução das leis por meio do Ministério do Trabalho com a finalidade de assegurar as cidadãs vulneráveis. Também é imprescindível o papel da mídia na promoção de campanhas informacionais a fim de denunciar a realidade tratada. Dessa forma, será possível mudar o quadro de insegurança e invisibilidade do trabalho de cuidado.
Em primeira análise, observa-se a ineficácia governamental na execução da função legislativa. Segundo o pensador Maquiavel, o estado tem o dever de garantir os direitos dos cidadãos. No entanto, tal ação não se concretiza ante as necessidades trabalhistas que não são atendidas às encarregadas do trabalho de cuidado. Sob esse viés, mulheres são sobrecarregadas a uma carga horária injusta e mal remuneradas devido a falta de reconhecimento de um trabalho digno e formal. Diante disso, o agravamento da problemática torna-se recorrente no Brasil.
Ademais, o posicionamento da sociedade diante da problemática, intensifica os desafios a serem enfrentados por essa parcela da população. O termo "Banalidade do Mal" de Hannah Arendt se refere as mazelas sociais que são ignoradas pela sociedade a ponto de torná-las banais. Sob essa ótica, tal afirmação pode ser associada a falta de discussão sobre a vulnerabilidade e dos preconceitos sofridos pelas trabalhadoras de cuidado, como discriminação por gênero. Assim, fica exposta a necessidade de posicionamento social em detrimento desse entrave.
Portanto, cabe ao poder público, responsável pela garantia dos direitos trabalhistas, fiscalizar a execução das leis por meio do Ministério do Trabalho com a finalidade de assegurar as cidadãs vulneráveis. Também é imprescindível o papel da mídia na promoção de campanhas informacionais a fim de denunciar a realidade tratada. Dessa forma, será possível mudar o quadro de insegurança e invisibilidade do trabalho de cuidado.