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Por vivii
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“O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo o filósofo Platão, a condição de vida tem grande relevância transcendendo o da própria vivência. Todavia, no Brasil, essa não é uma realidade diante dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, tendo em vista que, ao invés de empenhar-se para aproximar a realidade caracterizada por Platão para o dia a dia, a negligência estatal aliada à falta de empatia contribuem com a manutenção da problemática. Logo, cabe a análise aprofundada do imbróglio.

Sob esse viés, cabe ressaltar, em primeiro plano, questões jurídicas para elucidação do óbice. Por esse ângulo, a Carta Magna de 1988, a qual foi promulgada com base nos Direitos Humanos, prevê o direito à igualdade. Porém, pela falta de políticas públicas, esse preceito fundamental não é efetivado. Isso ocorre porque o Poder Executivo Federal não promove campanhas informacionais a fim de mostrar a importância do papel da mulher para as pessoas que desmerecem seu trabalho, seja em atividades domésticas ou com algum vínculo empregadício, além do baixo valor salarial destinados à esse trabalho, o que gera mal qualidade de vida a essas pessoas. Logo, a negligência estatal representa uma das causas do problema.

Outrossim, é crucial destacar, em segundo plano, que as questões comunitárias são intimamente ligadas ao estigma retratado. Nesse ínterim, a cegueira moral, fenômeno exposto por Jóse Saramago em sua obra “Ensaio Sobre Cegueira”, caracteriza a alienação da sociedade frente às demais realidades sociais, a qual é fomentada pela insensibilidade e falta de empatia. Isso pode ser exemplificado quando o número de mulheres que desempenham essa função são bem maiores quando comparado aos homens, consequência da visão patriarcal, de que as mulheres são destinadas somente a essa condição de vida. Com isso, prejudica-se a efetivação da cidadania plena.

Logo, urge a intermediação dessa questão com ênfase em princípios normativos. Diante dos argumentos supracitados, são necessárias alternativas para amenizar essa problemática. Para isso, o Ministério da Justiça, órgão subordinado ao Poder Executivo Federal, deve promover campanhas conscientizadoras nas escolas e nas mídias sociais, além do maior investimento destinado à essas mulheres, seja com o aumento salarial ou com ajuda financeira para a mulher que realiza esse trabalho sem remuneração. Essa alternativa será feita a partir de verbas da União, com a finalidade de valorizar o papel da mulher. Com isso, os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher será intermediado no Brasil.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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