Na animação “Moriarty: o Patriota”, é retratada uma crítica à sociedade de classes, em que as mazelas sociais são consequências do comportamento do povo. De maneira análoga, tal conjuntura é retratada no país ao se analisar o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, o qual é um problema resultante da displicência populacional diante do tema. Nessa lógica, é preciso analisar não só a desigualdade social, como também a discriminação de gênero.
Deve-se pontuar, de início, que a desigualdade social configura-se como um grave empecilho no que diz respeito ao trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Segundo Umberto eco, “para ser tolerante é preciso fixar os limites do intolerável”. Nesse sentido, percebesse uma lacuna, explicitada pela falta de uma legislação adequada. Assim, sem base legal, ações de remediacão são impossibilitadas o que acaba por agravar ainda mais a questão do enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.
Além do mais, percebe-se, que a discriminação de gênero também configura-se como um entrave no que tange à questão do trabalho da mulher no Brasil. Nesse sentido, o filósofo Schopenhuer, defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre o trabalho da mulher no Brasil, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema.
Portanto, é preciso fazer algo com urgência para amenizar a questão. Logo o governo, por meio de campanhas, precisa criar novas leis para que as mulheres tenham o mesmo salário que os homens, e trabalhem a mesma carga horária. Feito isso, não haverá desigualdade no Brasil. pois, conforme Gabriel o pensador “na mudança do presente a gente molda o futuro”.