- 09 Nov 2023, 10:23
#125846
A escritora e filósofa Simone de Beauvoir é autora da famosa frase:"... que nada nos sujeite, que a liberdade seja a nossa própria substância", isto é, todos devem ter a sua cidadania respeitada. Em contrapartida, na sociedade brasileira há uma notória invisibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres, fazendo com que haja a continuidade de padrões preconceituosos que causam impactos sociais e econômicos.
Diante desse entrave, é viável inferir que tal problemática possui essência fortemente influenciada pelo processo histórico-social do Brasil, no qual o papel feminino foi limitado e inferiorizado. Sob essa ótica, há o respaldo do Realismo — movimento literário que abordou temáticas como a exclusão e invisibilidade — o que remete a realidade vivida pelas mulheres que realizam tarefas de cuidado de pessoas. Assim, constata-se a um grande problema social, uma vez que afasta essa parcela populacional do bem-estar pleno, agravando as disparidades de gênero.
Faz-se necessário, ademais, ressaltar que a situação de mulheres e meninas que exercem o trabalho de cuidado é fruto de pendências econômicas e legislativas. De acordo com o pensador Jurgen Habermas, a razão comunicativa, isto é, o diálogo constitui parte fundamental para a resolução de problemas sociais. Porém, o Estado brasileiro não se demonstra disposto a solucionar tais questões, abstendo-se de resolver problemas como a falta de remuneração e fazendo com que a vulnerabilidade desse contingente populacional perdure. Dessa forma, há a formação de um óbice constante na sociedade, acentuando ainda mais as desigualdades presentes.
Dessarte, é dever do Estado, exercendo seu papel de moderador social e por meio do acionamento dos três poderes, aprovar leis e projetos que promovam salários justos para as mulheres que realizam trabalhos de cuidado, além da garantia de direitos trabalhistas. O reconhecimento social acerca da importância dessa função também é fundamental, resolvendo esse empecilho em definitivo.
Diante desse entrave, é viável inferir que tal problemática possui essência fortemente influenciada pelo processo histórico-social do Brasil, no qual o papel feminino foi limitado e inferiorizado. Sob essa ótica, há o respaldo do Realismo — movimento literário que abordou temáticas como a exclusão e invisibilidade — o que remete a realidade vivida pelas mulheres que realizam tarefas de cuidado de pessoas. Assim, constata-se a um grande problema social, uma vez que afasta essa parcela populacional do bem-estar pleno, agravando as disparidades de gênero.
Faz-se necessário, ademais, ressaltar que a situação de mulheres e meninas que exercem o trabalho de cuidado é fruto de pendências econômicas e legislativas. De acordo com o pensador Jurgen Habermas, a razão comunicativa, isto é, o diálogo constitui parte fundamental para a resolução de problemas sociais. Porém, o Estado brasileiro não se demonstra disposto a solucionar tais questões, abstendo-se de resolver problemas como a falta de remuneração e fazendo com que a vulnerabilidade desse contingente populacional perdure. Dessa forma, há a formação de um óbice constante na sociedade, acentuando ainda mais as desigualdades presentes.
Dessarte, é dever do Estado, exercendo seu papel de moderador social e por meio do acionamento dos três poderes, aprovar leis e projetos que promovam salários justos para as mulheres que realizam trabalhos de cuidado, além da garantia de direitos trabalhistas. O reconhecimento social acerca da importância dessa função também é fundamental, resolvendo esse empecilho em definitivo.