- 10 Nov 2023, 17:07
#125992
A série espanhola "Las chicas del cable" — ou "As telefonistas" na exibição brasileira — retrata a história de cinco mulheres unidas pelo trabalho na grande Madri, na década de 1920. Na obra, elas criam vínculos, lutam pelos direitos iguais, lideram campanhas ativistas, mas são protagonistas também, do trabalho no lar. Fora da ficção, é perceptível que, por mais que as mulheres tenham conquistado outros espaços, a invisibilidade do trabalho de cuidado, realizado já maioria das vezes por elas, ainda encontra desafios a serem superados na sociedade brasileira. Nesse contexto, tornam-se evidentes como causas da problemática o legado histórico e a formação familiar.
Deve-se pontuar, de início, que a herança genealógica configura-se como um grave empecilho no que diz respeito a invisibilidade do trabalho de cuidado feminino. Conforme o pensamento de Claude Lévi-trauso, só é possível entender as ações coletivas, adequadamente, por meio da interpretação dos acontecimentos históricos. Nesse sentido, a dificuldade de conceder relevância e notoriedade aos afazeres e demais incumbências das mulheres, mesmo com potência de fatores atuais, apresenta raízes intrínsecas ao passado brasileiro. Sob essa ótica, nota-se que a sociedade naturaliza essa perspectiva, assim as filhas mais velhas vão assume o cuidado dos irmãos e da casa, e na vida adulta, a assistência para pais na velhice.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a formação familiar. Para talco par sons, renomado sociólogo, a família é como uma máquina com o poder de criar características humanas. Nesse viés, o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado feminino, encontra desafios, também, por conta do racismo e isso se apresenta como um pensamento passado de geração em geração, dificultando seu extermínio por forças externas. Dessa forma, meninas e meninos que são vítimas de preconceitos, aceitam o trabalho não remunerado, ou mal pago, por conceitos empregados na criação, de que a mulher não deve conquistar lugares ocupados por homens. Diante disso, a própria família falha em romantizar as filhas apenas para os afazeres, seja em casa ou prestando serviço em outras residências.
Tendo em vista o exposto, torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas, para isso, o Ministério do trabalho e. Emprego, através do governo federal, deve reconhecer o trabalho de cuidado como uma atividade assalariada, bem como promover campanhas a fim de superar os desafios da invisibilidade da mulher em tal exercício. Tal ação pode ocorrer por meio de palestras escolares, vídeos publicados na TV aberta e em mídias de grande alcance. Além disso, a abertura de núcleos nas prefeituras, com especialista e psicólogos, pode trazer mais lucidez e incentivo para que as famílias e empregadores se conscientizem sobre a questão. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor e amenizar uma luta tão antiga.
Deve-se pontuar, de início, que a herança genealógica configura-se como um grave empecilho no que diz respeito a invisibilidade do trabalho de cuidado feminino. Conforme o pensamento de Claude Lévi-trauso, só é possível entender as ações coletivas, adequadamente, por meio da interpretação dos acontecimentos históricos. Nesse sentido, a dificuldade de conceder relevância e notoriedade aos afazeres e demais incumbências das mulheres, mesmo com potência de fatores atuais, apresenta raízes intrínsecas ao passado brasileiro. Sob essa ótica, nota-se que a sociedade naturaliza essa perspectiva, assim as filhas mais velhas vão assume o cuidado dos irmãos e da casa, e na vida adulta, a assistência para pais na velhice.
Outro ponto relevante, nessa temática, é a formação familiar. Para talco par sons, renomado sociólogo, a família é como uma máquina com o poder de criar características humanas. Nesse viés, o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado feminino, encontra desafios, também, por conta do racismo e isso se apresenta como um pensamento passado de geração em geração, dificultando seu extermínio por forças externas. Dessa forma, meninas e meninos que são vítimas de preconceitos, aceitam o trabalho não remunerado, ou mal pago, por conceitos empregados na criação, de que a mulher não deve conquistar lugares ocupados por homens. Diante disso, a própria família falha em romantizar as filhas apenas para os afazeres, seja em casa ou prestando serviço em outras residências.
Tendo em vista o exposto, torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas, para isso, o Ministério do trabalho e. Emprego, através do governo federal, deve reconhecer o trabalho de cuidado como uma atividade assalariada, bem como promover campanhas a fim de superar os desafios da invisibilidade da mulher em tal exercício. Tal ação pode ocorrer por meio de palestras escolares, vídeos publicados na TV aberta e em mídias de grande alcance. Além disso, a abertura de núcleos nas prefeituras, com especialista e psicólogos, pode trazer mais lucidez e incentivo para que as famílias e empregadores se conscientizem sobre a questão. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor e amenizar uma luta tão antiga.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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