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Por CaioP
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Os povos primitivos instituíram como ofício feminino o cuidado, que engloba as tarefas domésticas e a proteção dos jovens e dos anciãos, isso liga-se à gestação e ao baixo potencial físico serem característicos desse gênero. No entanto, a dificuldade está na valorização dessa atividade laboral que tem origens na Antiga Atenas, com a limitação do conceito de cidadão, e é presente no Brasil atual, devido ao sistema vigente. Assim, o trabalho de cuidar exercido pelas mulheres enfrenta dilemas tanto no campo do reconhecimento de sua importância social, quanto na questão do preconceito histórico com esse sexo.
Primeiramente, é notório que atividades em escritórios e estabelecimentos comerciais, no geral, possuem vantagens sociais e econômicas quando comparadas à atividade doméstica, por exemplo; esse comportamento deve-se, em primeira instância, ao capitalismo. O sociólogo alemão Karl Marx definiu que o modo de produção desse sistema baseia-se na maximização da mais-valia, ou seja, lucro; desse modo, ofícios que possibilitam a existência desse lucro possuem natural visibilidade, como gerência de bancos e restaurantes, ao passo que os que não permitem tornam-se invisíveis, o exato enquadramento do cuidado. Logo, o problema de desvalorização tácita é intrínseco à sociedade hodierna.
Ademais, existem acontecimentos históricos que implicam na dificuldade do reconhecimento social do gênero feminino, e, portanto, de seus ofícios. Em Atenas, cidade grega da Antiguidade Clássica, cidadão era um homem, falante de grego e não escravo, mulheres não eram consideradas, no Brasil da década de 1920, ocorreu o primeiro voto desse sexo, foi de uma moça de alta classe nordestina, somente a partir da década seguinte seria institucionalizado o voto feminino no país. Assim, é evidente a barreira da valorização da mulher tanto em aspectos cívicos quanto políticos, as questões laborais apenas refletem isso.
Em suma, o trabalho do cuidado de residências e de vidas sofrem uma série de empecilhos de variados espectros da sociedade. Por isso, o Ministério da Economia, juntamente ao Ministério da Igualdade, a fim de ofertar condições melhores às trabalhadoras, deve promover a criação de auxílios financeiros e programas de conscientização, chancelados pelo Congresso Nacional, que assegurarão dignidade e representatividade à parcela da população em questão. Desse modo, os objetivos dos ofícios determinados pelos povos primitivos, receberão novamente significação social.
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