- 16 Nov 2023, 14:52
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A obra "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago, retrata a invisibilidade de certas problemáticas no âmbito social, em que os indivíduos se preocupam cada vez menos com o bem-estar coletivo. Em alusão, percebemos uma exemplificação da realidade vivenciada no país, uma vez que os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher é um problema que não recebe a devida atenção no território nacional. Por isso, é importante destacar como a negligência estatal e o superficialismo social impulsionam o problema, com o intuito de resolvê-lo.
Em primeira análise, devemos ressaltar como a questão constitucional e a sua aplicação estão entre os fatores agravantes do problema. Segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado proporcionar os meios para o progresso de toda coletividade. No entanto, percebe-se uma quebra dessa harmonia no que diz respeito ao trabalho de cuidado realizado pela mulher, haja vista as incansáveis horas de esforço e a remuneração inadequada ou não oferecida, ferindo seus direitos humanos e as deixando em situação de vulnerabilidade. Logo, enquanto a omissão governamental for a regra, desafios sociais estarão em debate.
Em concordância, o superficialismo social é outro entrave no que tange à questão. Considerando a omissão estatal, é possível perceber um crescimento na invisibilidade do problema, uma vez que, não incentivados à mudanças, os indivíduos tendem a permanecer em seu conforto. Também é perceptível um certo preconceito de gênero relacionado ao tema, quando se analisa que essas atividades são, majoritariamente, realizadas por mulheres, que além de se encontrarem em situação de pobreza, sofrem preconceitos raciais e étnicos, disparando a desigualdade social.
Portanto, é indispensável intervir sobre o assunto. Para isso, o Governo Federal deve investir em ações para dar visibilidade e importância ao tema, por meio de políticas que cobrem a remuneração adequada e legal para essas mulheres, e campanhas de incentivo à valorização e respeito das mesmas, com o intuito de construir uma sociedade igualitária e com direitos trabalhistas justos. Tais ações podem contribuir para o enfretamento da invisibilidade do trabalho de cuidado e entrar em harmonia com os preceitos de Thomas Hobbes.
Em primeira análise, devemos ressaltar como a questão constitucional e a sua aplicação estão entre os fatores agravantes do problema. Segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado proporcionar os meios para o progresso de toda coletividade. No entanto, percebe-se uma quebra dessa harmonia no que diz respeito ao trabalho de cuidado realizado pela mulher, haja vista as incansáveis horas de esforço e a remuneração inadequada ou não oferecida, ferindo seus direitos humanos e as deixando em situação de vulnerabilidade. Logo, enquanto a omissão governamental for a regra, desafios sociais estarão em debate.
Em concordância, o superficialismo social é outro entrave no que tange à questão. Considerando a omissão estatal, é possível perceber um crescimento na invisibilidade do problema, uma vez que, não incentivados à mudanças, os indivíduos tendem a permanecer em seu conforto. Também é perceptível um certo preconceito de gênero relacionado ao tema, quando se analisa que essas atividades são, majoritariamente, realizadas por mulheres, que além de se encontrarem em situação de pobreza, sofrem preconceitos raciais e étnicos, disparando a desigualdade social.
Portanto, é indispensável intervir sobre o assunto. Para isso, o Governo Federal deve investir em ações para dar visibilidade e importância ao tema, por meio de políticas que cobrem a remuneração adequada e legal para essas mulheres, e campanhas de incentivo à valorização e respeito das mesmas, com o intuito de construir uma sociedade igualitária e com direitos trabalhistas justos. Tais ações podem contribuir para o enfretamento da invisibilidade do trabalho de cuidado e entrar em harmonia com os preceitos de Thomas Hobbes.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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