- 19 Nov 2023, 20:09
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A redução das desigualdades, pautada no empoderamento e na inclusão econômica, social e política, é o décimo, dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, presentes na Agenda 2030 da ONU. No entanto, hodiernamente no cenário nacional, não há perspectivas favoráveis para a realização dessas premissas para as mulheres, haja vista a invisibilidade do trabalho de cuidado, exercido majoritariamente por elas. Dessa forma, torna-se necessário analisar dois desafios presentes no enfrentamento dessa problemática: o preconceito ligado a funções sociais, bem como a falta de abordagem desses trabalhos em sala de aula.
Sob esse prisma, o preconceito ligado a funções sociais, torna-se um entrave no tocante à construção patriarcal da sociedade brasileira, a qual dita os trabalhos de cuidado com obrigações da mulher, ao invés de como serviços prestados. Nesse sentido, o filósofo Nietchsze, discorre a respeito do comportamento de manada, isto é, da padronização e repetição de atitudes entre indivíduos da mesma espécie e meio. Relacionado a isso, o estigma do trabalho de cuidado como papel da mulher, é perpetuado por essa repetição dos padrões de conduta entre os indivíduos do mesmo meio no Brasil. Dessa maneira, o preconceito contribui como um desafio para o enfrentamento dessa invisibilidade, pois impede a compreensão dos trabalhos de cuidado como serviços externos às obrigações das mulheres, consequentemente afetando-as.
Somado a isso, a falta de abordagem desses assuntos em sala de aula, atua sobre o revés no que se refere a perpetuação do preconceito, tendo em vista a função da educação de formar cidadãos cientes dos deveres e direitos, incluso nessa formação está a desconstrução de valores danosos à cidadania- como os papéis de gênero-. Nesse contexto, a escola, ao negligenciar sua função, exemplifica o termo abordado pelo sociólogo Bauman, ela atua como uma instituição zumbi ineficiente à sociedade-. Dessa maneira, levando em conta o pensamento do sociólogo Durkheim, de que a educação é a socialização da nova geração pela antiga, ao não conscientizar os alunos a respeito da importância dos trabalhos de cuidado, a falta de abordagem contribui como desafio para o enfrentamento.
Depreende-se, portanto, ao analisar os fatores supracitados, os desafios para o enfrentamento da invisibilização do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Sobre essa luz, cabe ao MEC promover aulas e palestras sobre o trabalho de cuidado, isso por meio de parcerias com órgãos municipais, com a contratação de profissionais da área de sociologia, a fim de informar sobre a importância desses serviços e reduzir preconceito ligado a papéis de gênero. Além disso, urge ao Ministério do Trabalho, a incumbência de oferecer formas de remuneração às mulheres que trabalham em casa, por intermédio de ajuda de custo, de maneira a valorizar esses serviços, ocorrendo também, a fiscalização com visitas domiciliares. Realizado isso, os desafios serão enfrentados, beneficiando as mulheres prestadoras desses serviços, possibilitando, assim, o comprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável mencionado anteriormente.
Sob esse prisma, o preconceito ligado a funções sociais, torna-se um entrave no tocante à construção patriarcal da sociedade brasileira, a qual dita os trabalhos de cuidado com obrigações da mulher, ao invés de como serviços prestados. Nesse sentido, o filósofo Nietchsze, discorre a respeito do comportamento de manada, isto é, da padronização e repetição de atitudes entre indivíduos da mesma espécie e meio. Relacionado a isso, o estigma do trabalho de cuidado como papel da mulher, é perpetuado por essa repetição dos padrões de conduta entre os indivíduos do mesmo meio no Brasil. Dessa maneira, o preconceito contribui como um desafio para o enfrentamento dessa invisibilidade, pois impede a compreensão dos trabalhos de cuidado como serviços externos às obrigações das mulheres, consequentemente afetando-as.
Somado a isso, a falta de abordagem desses assuntos em sala de aula, atua sobre o revés no que se refere a perpetuação do preconceito, tendo em vista a função da educação de formar cidadãos cientes dos deveres e direitos, incluso nessa formação está a desconstrução de valores danosos à cidadania- como os papéis de gênero-. Nesse contexto, a escola, ao negligenciar sua função, exemplifica o termo abordado pelo sociólogo Bauman, ela atua como uma instituição zumbi ineficiente à sociedade-. Dessa maneira, levando em conta o pensamento do sociólogo Durkheim, de que a educação é a socialização da nova geração pela antiga, ao não conscientizar os alunos a respeito da importância dos trabalhos de cuidado, a falta de abordagem contribui como desafio para o enfrentamento.
Depreende-se, portanto, ao analisar os fatores supracitados, os desafios para o enfrentamento da invisibilização do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Sobre essa luz, cabe ao MEC promover aulas e palestras sobre o trabalho de cuidado, isso por meio de parcerias com órgãos municipais, com a contratação de profissionais da área de sociologia, a fim de informar sobre a importância desses serviços e reduzir preconceito ligado a papéis de gênero. Além disso, urge ao Ministério do Trabalho, a incumbência de oferecer formas de remuneração às mulheres que trabalham em casa, por intermédio de ajuda de custo, de maneira a valorizar esses serviços, ocorrendo também, a fiscalização com visitas domiciliares. Realizado isso, os desafios serão enfrentados, beneficiando as mulheres prestadoras desses serviços, possibilitando, assim, o comprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável mencionado anteriormente.