- 07 Jan 2024, 10:27
#126625
O poema "A Pátria", escrito pelo parnasiano Olavo Bilac, no século XIX, descreve o Brasil como um país rico e acolhedor. No entanto, ao transpor os versos de Bilac para a realidade, percebe-se que esse esplendor é restrito ao idealismo da poesia, uma vez que o panorama atual é marcado por desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil. Com base nesse contexto, faz-se profícuo observar a falha dos mecanismos legais e desigualdade de gênero, como pilares fundamentais dessa problemática.
Diante desse cenário, primariamente, destaca-se a falha estatal como influente no que tange a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Diante disso, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, desenvolveu o conceito de "Instituições Zumbis", segundo o qual o Estado perdeu a sua função social, mas manteve-a qualquer custo-a sua forma. Nesse viés, o Poder Público brasileiro se enquadra na teoria de Bauman, visto que não impõe políticas públicas efetivas capazes de valorizar o trabalho de cuidado da mulher com crianças e idosos, e, dessa forma, tira-lás da invisibilidade. Assim, enquanto a máquina pública não atuar, o entrave irá se manter no território nacional.
Ademais, cita-se a disparidade de gênero como fator potencializador do impasse em debate. Nesse contexto, Ariano Suassuna, célebre escritor brasileiro, afirma que existe uma injustiça secular capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a favorecida e a despossuída. Sob essa lógica, no contexto hodierno, nota-se que a parcela populacional desfavorecida não é detentora de poder aquisitivo que garanta a elas o acesso igualitário no que tange as jornadas de trabalho, haja vista que as mulheres são submetidas a mais cargas horárias ao se comparar com os homens. Desse modo, é preciso superar esse desafio.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir as bases dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Para isso, cabe ao Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério da Cidadania, desenvolver um projeto de lei que assegure o direito igualitário às jornadas de trabalhos entre homens e mulher, e, também, promover debates na sociedade acerca do papel fundamental do trabalho de cuidado da mulher no país. Isso será feito a fim de garantir às mulheres direitos iguais aos homens e tirá-las da invisibilidade. Feito isso, a idealização realizada por Bilac, em seu poema, se tornará uma realidade na nação brasileira
Diante desse cenário, primariamente, destaca-se a falha estatal como influente no que tange a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Diante disso, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, desenvolveu o conceito de "Instituições Zumbis", segundo o qual o Estado perdeu a sua função social, mas manteve-a qualquer custo-a sua forma. Nesse viés, o Poder Público brasileiro se enquadra na teoria de Bauman, visto que não impõe políticas públicas efetivas capazes de valorizar o trabalho de cuidado da mulher com crianças e idosos, e, dessa forma, tira-lás da invisibilidade. Assim, enquanto a máquina pública não atuar, o entrave irá se manter no território nacional.
Ademais, cita-se a disparidade de gênero como fator potencializador do impasse em debate. Nesse contexto, Ariano Suassuna, célebre escritor brasileiro, afirma que existe uma injustiça secular capaz de dividir a nação brasileira em duas vertentes: a favorecida e a despossuída. Sob essa lógica, no contexto hodierno, nota-se que a parcela populacional desfavorecida não é detentora de poder aquisitivo que garanta a elas o acesso igualitário no que tange as jornadas de trabalho, haja vista que as mulheres são submetidas a mais cargas horárias ao se comparar com os homens. Desse modo, é preciso superar esse desafio.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir as bases dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. Para isso, cabe ao Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério da Cidadania, desenvolver um projeto de lei que assegure o direito igualitário às jornadas de trabalhos entre homens e mulher, e, também, promover debates na sociedade acerca do papel fundamental do trabalho de cuidado da mulher no país. Isso será feito a fim de garantir às mulheres direitos iguais aos homens e tirá-las da invisibilidade. Feito isso, a idealização realizada por Bilac, em seu poema, se tornará uma realidade na nação brasileira