- 18 Fev 2024, 23:07
#127447
O trabalho de cuidado é delegado as mulheres desde o período conhecido como neolítico em que homens saiam para caçar e mulheres se dedicavam as lavouras, aos cuidados com as crianças e os afazeres domésticos. Essa divisão segue até os tempos atuais incrustada no ideal da sociedade.
Pois ao longo da história, ao transferir essas atividades ao público feminino, os homens puderam se dedicar a diversas áreas como a ciência, a educação e a política, deixando as mulheres em segundo plano no mundo fora do ambiente doméstico, criando uma dominância que se tornou base para o machismo estrutural.
No entanto movimentos femininos lutaram para reverter esse processo introduzindo a mulher em espaços dominados pelos homens conquistando o mercado de trabalho, mas esse novo leque de oportunidades não eliminou a necessidade de realização dessas tarefas de cuidado gerando uma sobrecarga para as mulheres que já acostumadas a esse tipo de função continuaram realizando-o.
Em suma, a dupla jornada feminina é fruto de uma estagnação do pensamento social em relação as tarefas de cuidado que são vistas como um trabalho de segunda classe, tornando-as invisíveis no Brasil, mas essa imobilidade pode ser alterada através de ações do Ministério do Trabalho para reconhecer a validade desse trabalho como parte fundamental da construção da sociedade, oferecendo incentivos a empresas para a redução da jornada de trabalho remunerado para esse público além de reconhecimento desse serviço para fins previdenciários.
Pois ao longo da história, ao transferir essas atividades ao público feminino, os homens puderam se dedicar a diversas áreas como a ciência, a educação e a política, deixando as mulheres em segundo plano no mundo fora do ambiente doméstico, criando uma dominância que se tornou base para o machismo estrutural.
No entanto movimentos femininos lutaram para reverter esse processo introduzindo a mulher em espaços dominados pelos homens conquistando o mercado de trabalho, mas esse novo leque de oportunidades não eliminou a necessidade de realização dessas tarefas de cuidado gerando uma sobrecarga para as mulheres que já acostumadas a esse tipo de função continuaram realizando-o.
Em suma, a dupla jornada feminina é fruto de uma estagnação do pensamento social em relação as tarefas de cuidado que são vistas como um trabalho de segunda classe, tornando-as invisíveis no Brasil, mas essa imobilidade pode ser alterada através de ações do Ministério do Trabalho para reconhecer a validade desse trabalho como parte fundamental da construção da sociedade, oferecendo incentivos a empresas para a redução da jornada de trabalho remunerado para esse público além de reconhecimento desse serviço para fins previdenciários.