A novela "Cheias de charme", da emissora TV Globo, conta a história das "empreguetes", um trio de amigas que se unem em busca de seus direitos como empregadas domésticas e acabam se tornando um grupo musical. Nota-se que, fora da ficção essa realidade está presente na vida de muitas mulheres no âmbito profissional, que lutam por seus direitos. Isso ocorre pois há desigualdade de gênero no mundo do trabalho e o patriarcado.
Desse modo, a diferença de gênero no mundo do trabalho de relaciona com a pouca empregabilidade e baixa remuneração em relação as mulheres e indivíduos do sexo oposto que desempenham as mesmas funções. Tal situação possui raízes históricas, entre os séculos XIX e XX, quando as mulheres lutavam pelo direito a participação política. Segundo dados do IBGE, no Brasil, as mulheres ganham em média 77,7% o salário dos homens. Assim essa divergência no meio social funciona como uma âncora que contribui para essa desarmonia de direitos e oportunidades.
Ademais, o sistema patriarcal ainda é um grande impasse para a resolução da problemática social. Visto que, o patriarcado é um sistema em que os homens detêm o poder e são privilegiados, enquanto o sexo feminino sofre opressões, desvalorização, objetificação, sobretudo, estereótipações. Assim como na obra cinematográfica "As Sufragistas", conta a história do movimento feminino que luta pelo direito ao voto, além disso, várias outras consequências desse sistema na vida dessa minoria. A partir disso, tal discrepância deixa ainda mais escasso o sentimento de pertencimento e isonomia.
Portanto, observa-se que os Desafios em meio a invisibilidade da mulher no Brasil é de suma importância e deve ser resolvida. Para isso é necessário que a Constituição brasileira promova a criação e implentação de leis novas e ponha em prática aquelas leis já existentes. Tal ação deve ocorrer para proteger os direitos trabalhistas das mulheres como proibição de diferença de salário, admissão e função por motivos de sexo, além de realizar palestras no ambiente educacional e corporativo. Isso deve ocorrer, a fim de formar brasileiros que estejam cientes dos seus direitos, mudar essa visão e o atual cenário de precária cidadania que está tão presente na sociedade.