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Por isabellec
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De acordo com a Constituição da República federativa do Brasil, no artigo quinto, inciso I, homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Entretanto, infere-se uma grande diferença no que tange os trabalhos e quem os ocupam no Brasil. Logo, nota-se que várias funções são operadas, na sua maioria, pelo sexo feminino, como é o caso do trabalho de cuidado e os desafios encontrados por quem o integra.
Primeiramente é importante destacar que além de essencial, o trabalho de cuidado é indispensável. Nesse viés, crianças, idosos, pessoas com deficiência, trabalho doméstico diário, entre outas atividades de cuidado, não se sustentam sem esse profissional. Por conseguinte, há a necessidade de valorização e remuneração para as pessoas que exercem tal função.
Ademais, é indubitável o descaso, não só ao trabalhos de cuidado, como também as pessoas que neles estão. Nessa perspectiva, as mulheres sofrem mais por comporem a maior fração desse ofício. Assim, fomentar a ideia de tirar o trabalho de cuidado do anonimato e ratificar sua transcendência, pode mudar a vida de muitas pessoas, não só no Brasil como no mundo.
Em suma, ser um profissional de cuidado é um desafio constante. Nesse contexto é indispensável a conscientização e auxílio dos políticos responsáveis, a fim de corroborar com a formalização e remuneração formal desse trabalho, mitigando assim a letargia e infelicidade de quem se dedica a esse grandioso feito.
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