- 02 Jun 2024, 12:33
#130239
Adotada internacionalmente, a convenção de extinção de toda forma de discriminação contra a mulher representa um marco na emancipação feminina. Contudo, o que acontece na realidade vai de encontro com o pressuposto, haja vista as dificuldades existentes para a valorização do trabalho de cuidado exercído por mulheres no Brasil. Nesse sentido, é válida a análise das raízes do entrave, sendo elas: o desconhecimento populacional e o estigma relacionado à mulher na sociedade.
Em primeira instância, a falta de conhecimento de muitas pessoas acerca do papel da mulher na atividade de cuidado no Brasil corrobora com a sua invisibilidade. Nesse viés, o insigne pedagogo Paulo Freire disserta sobre a função da educação na construção do indivíduo para a sociedade, ou seja, o posicionamento frente os diversos cenários do cotidiano. Se relacionando com o que foi dito, a população, devido à um desconhecimento em relação ao papel das mulheres para a construção do meio social, age de forma indiferente com o trabalho de cuidado feito por estas, ocasionando na falta de reconhecimento da atividade. Logo, é imprescindível conscientizar a população visando a valorização do trabalho de cuidado feminino.
Ademais, o trabalho da mulher é marcado socialmente por preconceitos que dificultam a sua recognição. Pois, como trabalhado por Simone de Beauvoir na sua obra "O segundo sexo", a figura feminina é historicamente relacionada ao trabalho doméstico, sem devida influência na sociedade. A tese da filósofa condiz com a realidade hodierna, pois a mulher, frequentemente privada ao exercício do trabalho no âmbito doméstico, é tratada - junto de suas atividades - de forma irrelevante pela e para a sociedade. Portanto, não é possível reconhecer o trabalho de cuidado feito por mulheres enquanto se mantiver visões errôneas à respeito delas.
Entende-se, então, a necessidade de combater os obstáculos que impedem a visibilidade do trabalho feminino de cuidado. Nisso, o Governo deve promover a conscientização da população acerca do papel desse exercício das mulheres para a sociedade, por meio de palestras em espaços públicos e, também, publicações em redes sociais para o maior alcance, visando, finalmente, quebrar o estigma associado a imagem feminina e valorizar seu trabalho no Brasil. Dessa forma, validando a convenção supracitada.
Nota: 920
160/200/160/200/200
Em primeira instância, a falta de conhecimento de muitas pessoas acerca do papel da mulher na atividade de cuidado no Brasil corrobora com a sua invisibilidade. Nesse viés, o insigne pedagogo Paulo Freire disserta sobre a função da educação na construção do indivíduo para a sociedade, ou seja, o posicionamento frente os diversos cenários do cotidiano. Se relacionando com o que foi dito, a população, devido à um desconhecimento em relação ao papel das mulheres para a construção do meio social, age de forma indiferente com o trabalho de cuidado feito por estas, ocasionando na falta de reconhecimento da atividade. Logo, é imprescindível conscientizar a população visando a valorização do trabalho de cuidado feminino.
Ademais, o trabalho da mulher é marcado socialmente por preconceitos que dificultam a sua recognição. Pois, como trabalhado por Simone de Beauvoir na sua obra "O segundo sexo", a figura feminina é historicamente relacionada ao trabalho doméstico, sem devida influência na sociedade. A tese da filósofa condiz com a realidade hodierna, pois a mulher, frequentemente privada ao exercício do trabalho no âmbito doméstico, é tratada - junto de suas atividades - de forma irrelevante pela e para a sociedade. Portanto, não é possível reconhecer o trabalho de cuidado feito por mulheres enquanto se mantiver visões errôneas à respeito delas.
Entende-se, então, a necessidade de combater os obstáculos que impedem a visibilidade do trabalho feminino de cuidado. Nisso, o Governo deve promover a conscientização da população acerca do papel desse exercício das mulheres para a sociedade, por meio de palestras em espaços públicos e, também, publicações em redes sociais para o maior alcance, visando, finalmente, quebrar o estigma associado a imagem feminina e valorizar seu trabalho no Brasil. Dessa forma, validando a convenção supracitada.
Nota: 920
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