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Por Digimon
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A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do País, prevê em seu artigo 6º o direito à igualdade a todos os cidadãos brasileiros. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva faz-se imperiosa a análise do descaso estatal e do colonialismo insidioso.
Sob esse viés, destaca-se a necessidade de um Estado ativo no debate sobre questões sócias. Nesse sentido, o poder estatal não tem trabalhado com eficiência deixando de impor leis, que zelem por igualdade independente de gênero. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista Jonh Lucke, configura-se como uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadoes desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no País.
Ademais, é fundamental apontar o colonialismo insidioso como impulsionador do problema no Brasil. Segundo George Orvvell, “Todos são iguais, mas alguns são mais que outros”. Diante de tal exposto, a colonização impôs marcas na sociedade brasileira que comumente estão associadas a dificuldade de reedificação de direitos, perpetuação de preconceitos e desigualdades. Logo é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Depreende, por tanto, a necessidade de se combater esses distáculos. Para isso, é imprescindível que o poder público, por intermédio de leis rigorosamente aplicadas, e através de palestras, nacionalmente vista, afim de transmitir conhecimento sobre o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no País. Assim, torna-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna carta.
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    1. Erros de Competência 1 (Norma-Padrão):
    - "Conquanto" é utilizado de forma inadequada, pois deveria ser "contudo" ou "entretanto" para indicar oposição.
    - "Desafios" está com inicial maiúscula sem necessidade.
    - "Jonh Lucke" deve ser corrigido para "John Locke".
    - "cidadoes" deve ser corrigido para "cidadãos".
    - "Orvvell" deve ser corrigido para "Orwell".
    - "por tanto" deve ser corrigido para "portanto".
    - "distáculos" deve ser corrigido para "obstáculos".
    - "afim de" deve ser corrigido para "a fim de".
    - "Magna carta" deve ser corrigido para "Magna Carta".
    - Sugestão: Revisar o texto para corrigir esses erros e garantir o uso correto da norma-padrão.

    2. Erros de Competência 2 (Compreensão da Proposta):
    - O texto aborda bem o tema proposto, mas poderia incluir mais exemplos concretos de como a invisibilidade do trabalho de cuidado afeta as mulheres no Brasil.
    - Sugestão: Incluir dados estatísticos ou exemplos específicos para fortalecer a argumentação.

    3. Erros de Competência 3 (Seleção e Organização):
    - A argumentação é clara, mas a citação de George Orwell é usada de forma genérica e poderia ser melhor contextualizada.
    - Sugestão: Explicar como a citação de Orwell se aplica especificamente ao contexto brasileiro do trabalho de cuidado.

    4. Erros de Competência 4 (Coesão e Coerência):
    - O texto possui boa coesão, mas a transição entre os parágrafos poderia ser mais suave.
    - Sugestão: Utilizar conectivos mais variados para melhorar a fluidez entre as ideias.

    5. Erros de Competência 5 (Proposta de Intervenção):
    - A proposta de intervenção é coerente e articulada com o texto, mas falta detalhamento sobre como as palestras seriam implementadas.
    - Sugestão: Detalhar mais um dos elementos da proposta, como o agente responsável ou o meio de implementação das palestras, para atingir a nota máxima.

    O texto apresenta um bom desenvolvimento argumentativo e compreensão do tema, mas precisa de ajustes gramaticais e maior detalhamento na proposta de intervenção para atingir notas mais altas em todas as competências.

  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.

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Por Digimon
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#133805
Um dos contos presentes no livro "Laços de Família", de Clarice Lispector, acompanha a epifania da personagem Ana ao fugir de seus afazeres domésticos. Ela, que se via sentenciada a cuidar da casa e dos filhos, assemelha-se a muitas mulheres brasileiras, que exercem essa e outras tarefas diariamente, sem valorização e, até mesmo, sem remuneração. Nesse sentido, cabe analisar as causas socioeconômicas da invisibilidade do trabalho de cuidado no Brasil contemporâneo.

Em primeira perspectiva, a sociedade limita a mulher e sua função social ao ambiente caseiro e à realização de cuidados especiais. Isso ocorre porque, de acordo com o corpo social estabelecido, a essência cuidadosa é algo inerente ao feminino, muitas vezes associada à maternidade. Todavia, essa característica é construída e imposta às mulheres, que são frequentemente moldadas — assim como elucidado por Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher, torna-se". Esse cenário é instigado pela cultura patriarcal e machista da nação, que atribui o cuidado e o lar somente ao sexo feminino. Desse modo, esse trabalho é visto como uma obrigação da mulher, e não como um trabalho de fato, o que, por conseguinte, gera a desvalorização de tão importante exercício.

Ademais, o cuidado não é percebido com valor de mercado. Isso, porque não é uma atividade altamente lucrativa e produtiva, do ponto de vista mercadológico, o que, segundo Byung Chul-Han em "A Sociedade do cansaço", são fatores valorizados nos dias atuais. Esse panorama se dá pela lógica capitalista que norteia as relações de trabalho no mundo hoje, priorizando o lucro de indústrias e empresas em detrimento do cuidado com pessoas — majoritariamente exercido por mulheres. Consequentemente, há a má remuneração dessa ocupação, o que afeta a igualdade de gênero na inserção no mercado de trabalho e atrapalha a emancipação feminina.

Portanto, fazem-se evidentes as matrizes da invisibilidade do trabalho de cuidado em solo nacional. Logo, não se deve hesitar: são necessárias medidas para a erradicação da problemática. É responsabilidade, então, do Ministério da Educação — órgão federal que gere o ensino brasileiro — alterar a estrutura machista e patriarcal nas salas de aula. Isso pode ser feito por meio da inserção na Base Nacional Comum Curricular de formas de empoderamento feminino como assunto obrigatório na formação cidadã. Essa mudança deve ser alcançada com a finalidade de valorizar o trabalho exercido por mulheres, principalmente os mais invisíveis, como o de cuidado. Outrossim, cabe ao Governo Federal aumentar o salário mínimo atual, com o objetivo de garantir uma remuneração adequada a todos, bem como às mulheres, que se ocupam com o cuidado, favorecendo suas independências financeiras. Quem sabe, assim, todas as "Anas" que cuidam do Brasil tornar-se-ão visíveis, valorizadas e prestigiadas.
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