Chimamanda Adichie afirma que a mudança de "status quo" - O estado das coisas - é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança do trabalho de cuidado realizado pela mulher, que estão sendo retribuídas de forma mal remunerada comparada aos homens. Nesse contexto, percebe a consolidação de um grave problema em virtude da falta de igualdade na sociedade e o descaso estatal.

Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a desigualdade social é um fator do problema. A "isonomia" é a garantia de oportunidade iguais, mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é um pouco isonômica no trabalho conduzido às mulheres, pois mesmo que cansadas, são forçadas a cuidar da casa, ou de seus filhos. Sendo assim, não recebem ajuda externa de outras mulheres, e muito menos de homens acerca do preconceito demarcado ao ser realizadas tarefas domésticas. Além disso, gera consequências ao gênero feminino, as quais perdem emprego ao serem dependentes de serviços à casa. Assim, se percebe a urgência de proporcionar igualdade a esse grupo.

Em paralelo, a omissão governamental é um entrave que tange a situação. "Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados”, afirma o escritor inglês Aldous Huxley. Sob essa óptica, cada vez mais o sexo feminino está sendo negligenciado do estado, pelo fato de já haver colaboração de assistência dentro do país, sem a responsabilidade de substituí-lo. De maneira similar, elas tendem a perder os seus diretos que são relacionados a pobreza, por não conseguir os recursos financeiros necessários como auxílio. Constantemente, o serviço é oriundo de meninas de 14 anos ou mais a execução de afazeres. Logo, é fundamental avaliar a situação, para resolver o contexto.

Portanto, tais entraves precisam ser solucionados. Para isso, a televisão aberta deve criar um programa semanal, com episódios que retratem, por meio de entrevistas, a experiência de mulheres que já viveram a situação, a fim de reverter a mentalidade social, para desconstrução de estereótipos. Tal ação pode, ainda, conter uma divulgação em redes sociais, com campanhas interativas para ampliar o alcance, e conscientizar a população do tema. Dessa forma, será possível mudar o estado das coisas, mesmo que de forma penosa, como defendeu Adichie.

Eiii! Achei sua redação muito interessante e você usou referências bem legais, como Chimamanda Adichie e Aldous Huxley, que deram um toque bacana ao texto. Na Competência 1, notei alguns deslizes na norma-padrão, mas nada que uma revisão não resolva. Na Competência 2, seu entendimento do tema foi claro, mas a introdução podia ser mais envolvente. Já na Competência 3, a organização das ideias foi boa, mas alguns argumentos poderiam ser mais aprofundados. Na Competência 4, a coesão entre as partes funcionou bem, mas a transição entre alguns parágrafos poderia ser mais suave. Finalmente, na Competência 5, sua proposta de intervenção é criativa e respeitosa, porém poderia indicar mais claramente quem seriam os responsáveis pela implementação. Nota 720 (C1: 120, C2: 160, C3: 120, C4: 160, C5: 160).