- 06 Nov 2023, 15:43
#125308
De acordo com São Tomás de Aquino, todos devem ser tratados com a mesma importância. Todavia, observa-se que a perpetuação da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher rompe com essa harmonia, visto que, no Brasil, configura-se um lastimável cenário de desvalorização de tal atividade, caracterizada pelo ato de cuidar de crianças e idosos, bem como associado a tarefas domésticas, as quais apresentam ínfima ou nula remuneração. Sendo assim, urge analisar criteriosamente os fatores e desafios para o enfrentamento desse grave panorama nacional.
Diante desse contexto, vale ressaltar que a presença de uma herança cultural, pautada por um discurso que inferioriza a mulher, contribui para o aumento da problemática. Conforme a Teoria do Inconsciente Coletivo, de Carl-Jung, ações e pensamentos da população são inconscientes, em virtude de estereótipos que se propagam ao longo das gerações. Nesse sentido, evidencia-se que a ideia proposta pelo sociólogo pode ser observada de maneira específica na sociedade contemporânea, no que tange à figura feminina, a qual é taxada constantemente como um ser inferior e de escassa essencialidade social, baseando-se em uma vertente misógina que subalterniza esse contingente populacional em espaços domésticos. Consequentemente, são fornecidos a essas cidadãs salários mal pagos ou inexistentes, principalmente, em relação à atividade laboral de cuidado que efetuam diariamente. Logo, faz-se necessário modificar essa injusta realidade enraizada no país.
Ademais, cabe destacar que a débil atuação do aparato estatal está intimamente ligado ao revés. Segundo Zygmunt Bauman, em seu conceito de "Instituições Zumbis", o Estado manteve a sua forma, porém perdeu a função social. Sob esse viés, é indubitável que o poder público brasileiro enquadra-se nessa definição, em razão da ineficiência governamental acerca da fomentação de medidas que atenuem a invisibilidade dos atos de cuidado realizados pelas mulheres. Por conseguinte, há a predominância de uma crescente ampliação das desigualdades, tanto sociais, quanto econômicas, haja vista que esse trabalho mal pago é assumido, em sua maioria, por meninas pobres, as quais são demasiadamente marginalizadas e invisibilizadas.
Dessa forma, é fulcral alterar tal postura inerte e inoperante por parte dos mecanismos federais.
Infere-se, portanto, que os obstáculos supracitados devem ser enfrentados. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, órgão responsável pela base educacional do território, mitigar a propagação de um ideal machista, por meio de cartilhas educativas e palestras, em colégios públicos e privados, com a finalidade de promover a valorização da mulher. Paralelamente, compete ao Governo Federal, instituição de poder primordial, amparar essa camada, por intermédio de leis que estipulem pagamentos justos ao trabalho de cuidado praticado pela figura feminina, a fim de visibilizar essa importante atuação. Com isso, a máxima de São Tomás de Aquino será consubstanciada na prática.
@everfolks
@lucabrusiano
@cintiazita
@JuhSalvador
@Drpdc
Olá, poderiam corrigir minha redação, pfvr. Ficaria muito agradecida : )
Diante desse contexto, vale ressaltar que a presença de uma herança cultural, pautada por um discurso que inferioriza a mulher, contribui para o aumento da problemática. Conforme a Teoria do Inconsciente Coletivo, de Carl-Jung, ações e pensamentos da população são inconscientes, em virtude de estereótipos que se propagam ao longo das gerações. Nesse sentido, evidencia-se que a ideia proposta pelo sociólogo pode ser observada de maneira específica na sociedade contemporânea, no que tange à figura feminina, a qual é taxada constantemente como um ser inferior e de escassa essencialidade social, baseando-se em uma vertente misógina que subalterniza esse contingente populacional em espaços domésticos. Consequentemente, são fornecidos a essas cidadãs salários mal pagos ou inexistentes, principalmente, em relação à atividade laboral de cuidado que efetuam diariamente. Logo, faz-se necessário modificar essa injusta realidade enraizada no país.
Ademais, cabe destacar que a débil atuação do aparato estatal está intimamente ligado ao revés. Segundo Zygmunt Bauman, em seu conceito de "Instituições Zumbis", o Estado manteve a sua forma, porém perdeu a função social. Sob esse viés, é indubitável que o poder público brasileiro enquadra-se nessa definição, em razão da ineficiência governamental acerca da fomentação de medidas que atenuem a invisibilidade dos atos de cuidado realizados pelas mulheres. Por conseguinte, há a predominância de uma crescente ampliação das desigualdades, tanto sociais, quanto econômicas, haja vista que esse trabalho mal pago é assumido, em sua maioria, por meninas pobres, as quais são demasiadamente marginalizadas e invisibilizadas.
Dessa forma, é fulcral alterar tal postura inerte e inoperante por parte dos mecanismos federais.
Infere-se, portanto, que os obstáculos supracitados devem ser enfrentados. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, órgão responsável pela base educacional do território, mitigar a propagação de um ideal machista, por meio de cartilhas educativas e palestras, em colégios públicos e privados, com a finalidade de promover a valorização da mulher. Paralelamente, compete ao Governo Federal, instituição de poder primordial, amparar essa camada, por intermédio de leis que estipulem pagamentos justos ao trabalho de cuidado praticado pela figura feminina, a fim de visibilizar essa importante atuação. Com isso, a máxima de São Tomás de Aquino será consubstanciada na prática.
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@JuhSalvador
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Olá, poderiam corrigir minha redação, pfvr. Ficaria muito agradecida : )
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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