- 05 Nov 2023, 21:31
#125148
O quadro expressionista “O Grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, retrata a inquietude, o medo, e a desesperança, refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que o âmbito social brasileiro vigente é, amiudadamente, semelhante ao contexto ilustrado pelo pintor, uma vez que a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres, desestrutura cada vez mais a sociedade brasileira, e cria assim, um cenário análogo àquele apresentado por Munch. Nessa perspectiva, é imperiosa a análise das causas desse revés, dentre as quais se destacam a negligência governamental e o preconceito social.
Em primeiro plano, é notório ressaltar a ausência de medidas governamentais no que concerne a garantia da remuneração do trabalho de cuidado no Brasil. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar social, no entanto isso não acontece no país. Partindo desse pressuposto, percebe-se uma carência de mecanismos que assegurem a remuneração dos trabalhadores de cuidados, que na falta de garantias, se submetem à situações de precariedade e invisibilidade. Deste modo, faz-se mister a reformulação de tal postura estatal.
Ademais, é fulcral pontuar o protagonismo do preconceito social para a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres no Brasil. Sob a concepção do pensador Zygmunt Bauman, “Na atualidade, a exclusão social é equivalente à morte”. Sob essa óptica, compreende-se que o preconceito acerca do trabalho de cuidado promove a hostilidade da sociedade perante essa ocupação e viabiliza a exclusão social das mulheres que, em sua maioria, exercem essa importante profissão. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a superação da invisibilidade do trabalho de cuidados no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Trabalho, em detrimento de políticas públicas, o desenvolvimento de novos projetos de leis, de forma a assegurar a remuneração dos trabalhadores de cuidado. De forma análoga, é imprescindível que o Ministério da Educação disponibilize, por meio de palestras estudantis, informações sobre o trabalho de cuidado e sua importância para a sociedade. Tais ações tem como finalidade a garantia dos direitos dos trabalhadores, e a valorização das mulheres que, em sua maioria, ocupam esses cargos. Assim, se consolidará uma sociedade mais estável, onde o corpo social se distancia do cenário retratado por Munch.
Em primeiro plano, é notório ressaltar a ausência de medidas governamentais no que concerne a garantia da remuneração do trabalho de cuidado no Brasil. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar social, no entanto isso não acontece no país. Partindo desse pressuposto, percebe-se uma carência de mecanismos que assegurem a remuneração dos trabalhadores de cuidados, que na falta de garantias, se submetem à situações de precariedade e invisibilidade. Deste modo, faz-se mister a reformulação de tal postura estatal.
Ademais, é fulcral pontuar o protagonismo do preconceito social para a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres no Brasil. Sob a concepção do pensador Zygmunt Bauman, “Na atualidade, a exclusão social é equivalente à morte”. Sob essa óptica, compreende-se que o preconceito acerca do trabalho de cuidado promove a hostilidade da sociedade perante essa ocupação e viabiliza a exclusão social das mulheres que, em sua maioria, exercem essa importante profissão. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a superação da invisibilidade do trabalho de cuidados no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Trabalho, em detrimento de políticas públicas, o desenvolvimento de novos projetos de leis, de forma a assegurar a remuneração dos trabalhadores de cuidado. De forma análoga, é imprescindível que o Ministério da Educação disponibilize, por meio de palestras estudantis, informações sobre o trabalho de cuidado e sua importância para a sociedade. Tais ações tem como finalidade a garantia dos direitos dos trabalhadores, e a valorização das mulheres que, em sua maioria, ocupam esses cargos. Assim, se consolidará uma sociedade mais estável, onde o corpo social se distancia do cenário retratado por Munch.