- 07 Set 2024, 00:51
#133529
Ao se pensar sobre os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres no Brasil, é válido discutir sobre como o ato de cuidar tornou-se uma obrigação e não uma escolha para as pessoas do sexo feminino. Tendo em vista isso, verifica-se a necessidade de, desde a primeira infância, criar meninas e meninos com os mesmos ideais de gênero e distribuição de tarefas, além de normalizar o serviço doméstico como uma escolha e não um dever intrínseco à mulher.
Sobre o assunto, é pertinente citar o sociólogo Karl Mannheim e sua fala "o que se faz com as crianças agora, é o que elas farão depois com a sociedade". Com base nisso, observa-se que, na atualidade, as crianças possuem uma criação distinta a depender de seu gênero. Pois, desde a infância, garotas são presenteadas com bonecas e brinquedos que simulam utensílios domésticos, ao contrário dos garotos que não são instruídos ao ato de cuidar ou limpar. Estes adquirem carros ou bolas de futebol, nunca sendo orientados a ação de zelar. Então, sobre a fala de Karl Mannheim, é válido imaginar que quando esses indivíduos crescerem, tornarão a repetir com os seus filhos o que lhes foi ensinado.
Ademais, contrasta-se que o serviço doméstico, além de ser orientado desde cedo às meninas, na vida adulta torna-se um ato obrigatório e não uma escolha da cidadã. Segundo a médica Elizabeth Blackwell, "se a sociedade não admitir o livre desenvolvimento da mulher, então ela deve ser remodelada". Dito isso, enquanto as maiores forem impedidas socialmente de escolher ou não prestar auxílio, o pleno desenvolvimento destas está em jogo. Visto isso, além de impor um serviço ao sexo feminino, o ato de cuidar torna-se invisível, pois não é valorizado aos olhos da sociedade, já que é uma obrigação feminina zelar.
Portanto, é de suma importância revisar os costumes relacionados a criação infantil, visando gerar indivíduos que não se apeguem a papéis sociais de gênero. Assim, é possível orientar os pais para educarem seus filhos de modo igualitário, de forma que meninos e meninas sejam vistos da mesma maneira. Desse modo, gerando adultos que não imponham obrigações femininas e valorizem o trabalho de cuidado no país.
Sobre o assunto, é pertinente citar o sociólogo Karl Mannheim e sua fala "o que se faz com as crianças agora, é o que elas farão depois com a sociedade". Com base nisso, observa-se que, na atualidade, as crianças possuem uma criação distinta a depender de seu gênero. Pois, desde a infância, garotas são presenteadas com bonecas e brinquedos que simulam utensílios domésticos, ao contrário dos garotos que não são instruídos ao ato de cuidar ou limpar. Estes adquirem carros ou bolas de futebol, nunca sendo orientados a ação de zelar. Então, sobre a fala de Karl Mannheim, é válido imaginar que quando esses indivíduos crescerem, tornarão a repetir com os seus filhos o que lhes foi ensinado.
Ademais, contrasta-se que o serviço doméstico, além de ser orientado desde cedo às meninas, na vida adulta torna-se um ato obrigatório e não uma escolha da cidadã. Segundo a médica Elizabeth Blackwell, "se a sociedade não admitir o livre desenvolvimento da mulher, então ela deve ser remodelada". Dito isso, enquanto as maiores forem impedidas socialmente de escolher ou não prestar auxílio, o pleno desenvolvimento destas está em jogo. Visto isso, além de impor um serviço ao sexo feminino, o ato de cuidar torna-se invisível, pois não é valorizado aos olhos da sociedade, já que é uma obrigação feminina zelar.
Portanto, é de suma importância revisar os costumes relacionados a criação infantil, visando gerar indivíduos que não se apeguem a papéis sociais de gênero. Assim, é possível orientar os pais para educarem seus filhos de modo igualitário, de forma que meninos e meninas sejam vistos da mesma maneira. Desse modo, gerando adultos que não imponham obrigações femininas e valorizem o trabalho de cuidado no país.