- 08 Nov 2023, 18:56
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Durante a série de televisão "Alexa e Katie", é retratada a dificuldade que a mãe de Katie possui em conciliar o trabalho e os afazeres domésticos. Em seguida, um dos episódios apresenta o dilema vivenciado pelo irmão de Katie a respeito de uma apresentação escolar sobre a profissão dos pais. Por conseguinte, o irmão de Katie se envergonha ao concluir que não considerava o emprego da mãe interessante. Entretanto, logo é repreendido por um colega que destaca o esforço excessivo da mãe de Katie, relacionando o trabalho de cuidado exercido por ela e diversas profissões como cozinheira, motorista, professora e cabeleireira. Desse modo, a situação social da mãe de Katie se perpetua na sociedade contemporânea através dos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil. Nesse sentido, é fundamental apontar o silenciamento midiático como agente impulsionador dessa problemática, bem como, analisar suas consequências no corpo social brasileiro, levando em conta o entrave da evasão escolar.
Em uma primeira análise, é necessário ressaltar que o silenciamento midiático age a favor da permanência da invisibilidade do trabalho de cuidado no contexto social brasileiro. Segundo o filósofo francês Michael Focault, "alguns temas precisam ser silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas". Por analogia, a ideia de Focault se reverbera na sociedade atual à medida em que se destaca a falta de políticas públicas com enfoque a trazer visibilidade para o problema, considerando que o trabalho de cuidado mal remunerado é uma problemática social eminente.
Ademais, é de suma importância destacar que o excesso de tempo dedicado aos afazeres domésticos por parte de adolescentes, se apresenta como uma das causas da evasão escolar, principalmente em casos de jovens que vivem em periferias. de acordo com o Ministério da Educação, a dificuldade de administrar o trabalho e o ensino, é a causa principal para 15% dos jovens entre 15 e 17 anos não realizarem matrícula escolar no início do ano letivo. Dessa forma, é incontestável que o trabalho de cuidado não remunerado é um problema que traz consequências irreparáveis ao corpo social.
Partindo dos pressupostos, é inegável a necessidade da idealização de políticas públicas com foco em solucionar a problemática da invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pela mulher no Brasil. O Ministério da Educação – órgão responsável pela administração do ensino – deve, por meio de profissionais capacitados, investir em campanhas de conscientização nas instituições de educação a respeito de toda problemática do excesso do trabalho de cuidado não remunerado imposto socialmente aos indivíduos do sexo feminino com a finalidade de estabelecer a qualidade de vida dessa parcela da população.
Em uma primeira análise, é necessário ressaltar que o silenciamento midiático age a favor da permanência da invisibilidade do trabalho de cuidado no contexto social brasileiro. Segundo o filósofo francês Michael Focault, "alguns temas precisam ser silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas". Por analogia, a ideia de Focault se reverbera na sociedade atual à medida em que se destaca a falta de políticas públicas com enfoque a trazer visibilidade para o problema, considerando que o trabalho de cuidado mal remunerado é uma problemática social eminente.
Ademais, é de suma importância destacar que o excesso de tempo dedicado aos afazeres domésticos por parte de adolescentes, se apresenta como uma das causas da evasão escolar, principalmente em casos de jovens que vivem em periferias. de acordo com o Ministério da Educação, a dificuldade de administrar o trabalho e o ensino, é a causa principal para 15% dos jovens entre 15 e 17 anos não realizarem matrícula escolar no início do ano letivo. Dessa forma, é incontestável que o trabalho de cuidado não remunerado é um problema que traz consequências irreparáveis ao corpo social.
Partindo dos pressupostos, é inegável a necessidade da idealização de políticas públicas com foco em solucionar a problemática da invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pela mulher no Brasil. O Ministério da Educação – órgão responsável pela administração do ensino – deve, por meio de profissionais capacitados, investir em campanhas de conscientização nas instituições de educação a respeito de toda problemática do excesso do trabalho de cuidado não remunerado imposto socialmente aos indivíduos do sexo feminino com a finalidade de estabelecer a qualidade de vida dessa parcela da população.