- 06 Nov 2023, 19:24
#125350
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5º, o direito a igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, dificultando, desse modo, a universalização desse direito tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, vale ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil, essa ausência de medidas acaba colaborando para que a desigualdade continue a se propagar. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", uma vez que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis, como o direito a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais é fundamental apontar o preconceito como impulsionador da invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil. Segundo o IBGE, em média, as mulheres cumprem quase o dobro de horas semanais de trabalho doméstico em relação aos homens. Diante de tal exposto vemos que mesmo nos dias atuais há um forte estigma relacionado ao papel da mulher no âmbito domiciliar, o que infelizmente acaba desvalorizando-as, logo, é inadimissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o governo, por intermédio de palestras nas escolas e campanhas publicitárias, busque mostrar a importância dos trabalhos das mulheres no Brasil, a fim de concientiza-los a valorizá-las ainda mais. Assim se consolidará uma sociedade mais igualitária, onde o estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
Em uma primeira análise, vale ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil, essa ausência de medidas acaba colaborando para que a desigualdade continue a se propagar. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", uma vez que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis, como o direito a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais é fundamental apontar o preconceito como impulsionador da invisibilidade do trabalho realizado pela mulher no Brasil. Segundo o IBGE, em média, as mulheres cumprem quase o dobro de horas semanais de trabalho doméstico em relação aos homens. Diante de tal exposto vemos que mesmo nos dias atuais há um forte estigma relacionado ao papel da mulher no âmbito domiciliar, o que infelizmente acaba desvalorizando-as, logo, é inadimissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o governo, por intermédio de palestras nas escolas e campanhas publicitárias, busque mostrar a importância dos trabalhos das mulheres no Brasil, a fim de concientiza-los a valorizá-las ainda mais. Assim se consolidará uma sociedade mais igualitária, onde o estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.