- 10 Nov 2023, 17:55
#125993
O Mito da caverna, de Platão, descreve a situação de indivíduos que, por medo de saírem de sua zona confortável, negam-se a enxergar a verdade. De maneira análoga, a sociedade brasileira caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito aos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da inoperância governamental e de questões históricas.
Primordialmente, é essencial apontar a inércia do governo para tornar visível o impasse laboral realizado por mulheres. Nesse contexto, ocorre uma marginalização social de um grupo que não possui seu merecido reconhecimento. Além disso, a escassez de visibilidade ocasiona em problemas, como: péssimas remunerações, condições de trabalho desfavoráveis e desvalorização social; favorecendo uma ampliação da desigualdade. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", visto que o Estado não garante que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como igualdade.
Ademais, é fundamental apontar as questões históricas relacionadas as mulheres como impulsionadoras do problema no Brasil. No filme "Mãos milagrosas: a história de Ben Carson" há retratação das dificuldades e pressões enfrentadas pela mãe do protagonista, pois, além de lidar com sua dura realidade, ainda tinha que enfrentar questões raciais e de gênero. Diante de tal exposto, fica evidente que, historicamente, a participação feminina, seja em qualquer setor, é menosprezada. Tal questão pode ser associada ao Mito platônico, em que aqueles que não reconhecem a importância da valorização de cuidado feito pelas mulheres encontram-se na mesma situação dos prisioneiros de Platão.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, o governo federal deve investir, utilizando recursos da Secretaria do Tesouro Nacional, em propagandas e instituições que auxiliarão na visibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres. As propagandas devem possuir como finalidade a exposição da situação hodierna, enquanto as instituições, como ONGs, auxiliarão na garantia dos direitos do grupo marginalizado. Assim, o Estado cumprirá o "contrato social", defendido pelo filósofo supracitado.
Primordialmente, é essencial apontar a inércia do governo para tornar visível o impasse laboral realizado por mulheres. Nesse contexto, ocorre uma marginalização social de um grupo que não possui seu merecido reconhecimento. Além disso, a escassez de visibilidade ocasiona em problemas, como: péssimas remunerações, condições de trabalho desfavoráveis e desvalorização social; favorecendo uma ampliação da desigualdade. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", visto que o Estado não garante que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como igualdade.
Ademais, é fundamental apontar as questões históricas relacionadas as mulheres como impulsionadoras do problema no Brasil. No filme "Mãos milagrosas: a história de Ben Carson" há retratação das dificuldades e pressões enfrentadas pela mãe do protagonista, pois, além de lidar com sua dura realidade, ainda tinha que enfrentar questões raciais e de gênero. Diante de tal exposto, fica evidente que, historicamente, a participação feminina, seja em qualquer setor, é menosprezada. Tal questão pode ser associada ao Mito platônico, em que aqueles que não reconhecem a importância da valorização de cuidado feito pelas mulheres encontram-se na mesma situação dos prisioneiros de Platão.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, o governo federal deve investir, utilizando recursos da Secretaria do Tesouro Nacional, em propagandas e instituições que auxiliarão na visibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres. As propagandas devem possuir como finalidade a exposição da situação hodierna, enquanto as instituições, como ONGs, auxiliarão na garantia dos direitos do grupo marginalizado. Assim, o Estado cumprirá o "contrato social", defendido pelo filósofo supracitado.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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